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As cores de Sal

19 / julho / 2013

No primeiro romance nacional publicado pela Intrínseca, a premiada escritora Leticia Wierzchowski dá voz e tons diferentes a cada um de seus personagens, compondo uma visão polifônica sobre os Godoy. A família, regida pela pulsação de um farol, vive na paradisíaca La Duiva, uma ilha ao sul, próxima a Oedivetnom.

Leia também: Perfil de Leticia Wierzchowski

Em Sal, duas mulheres reconstroem a trajetória dessa família, que vive aos pés do farol há mais de 60 anos. A matriarca Cecília reescreve o passado tricotando um tapete. Na teia, elege o branco para representá-la e atribui uma cor para cada um de seus seis filhos, o falecido marido e um grande amigo.

No projeto gráfico, coube à lombada retratar as cores do enredo de Cecília. A beleza e o fulgor de Eva, capaz de enlouquecer todos os homens da região, recebeu o magenta. Os olhos ardentes do pescador de marinheiros, Orfeu, estão trançados em vermelho. Os gritos noturnos de Julieta, assombrada pelo fantasma da avó, estão em sépia. O espírito prático do primogênito Lucas é representado com linhas azuis. O pai Ivan, cujo fantasma sopra as folhas de laranjeira do quintal, é trançado em verde. O encanto do caçula Tiberius, capaz de sonhar com o futuro, reluz em amarelo. E o tutor da família, o marinheiro Ernest, recebeu a cor preta.

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Mas antes das agulhas de Cecília, as histórias do Godoy estamparam as páginas de Flora, a jovem escritora da família. Suas impressões sobre o clã foram reunidas em um livro que cruzou o Atlântico até as mãos de Julius Templeman, um jovem professor de Cambridge. Fascinado pela trama, o inglês decide se aventurar até a ilha, próxima à cidade de Oedivetnom, e acaba se tornando o vértice de um inusitado triângulo amoroso.

Leia um trecho de Sal, de Leticia Wierzchowski.

Comentários

6 Respostas para “As cores de Sal

  1. Fico realmente muito feliz em ver a literatura nacional tendo uma oportunidade em uma grande editora como a Intrínseca. Espero que esse seja o primeiro de muitos livros que irão brilhar aqui, nascidos das mentes de autores brasileiros.

  2. Só sei que alimento o sonho de ser publicado pela Intrínseca um dia *o*

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