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Fenômeno Cinquenta tons de cinza chega a 100 mil exemplares vendidos no Brasil

12 / agosto / 2012

 A exemplo do que acontece em todo o mundo, Cinquenta tons de cinza supera todas as expectativas e, em apenas 16 dias, já se configura como fenômeno no mercado editorial brasileiro ao ultrapassar a marca de 100 mil exemplares vendidos, uma média de 6.250 livros por dia ou 260 exemplares vendidos por hora no país. A velocidade das vendas do título acelerou também o número de reimpressões: de uma tiragem inicial de 200 mil exemplares, a Intrínseca já imprimiu mais 150 mil — dos quais 30% já estão comprometidos com as livrarias — e, na próxima semana, começa a rodar a terceira tiragem de mais 100 mil exemplares.

Prestes a alcançar a marca inédita de mais de 40 milhões de exemplares comercializados no planeta desde abril, apesar de apenas nove outros países terem publicado suas edições (a saber: Reino Unido, Estados Unidos, Espanha, México, Chile, Argentina, Itália, Holanda e Alemanha), a trilogia Cinquenta tons de cinza já é considerada uma febre. Na Inglaterra, bateu o recorde de livro mais vendido da história (estabelecido em 1998 por Harry Potter); as vendas em língua inglesa já ultrapassam a marca de 31 milhões de exemplares; na Alemanha, apenas na semana de lançamento, o primeiro título teve 500 mil cópias comercializadas e acaba de completar um mês com 1 milhão de livros vendidos – o segundo sairá no final de agosto. Em todos os países em que foi publicada, a trilogia domina os três primeiros lugares das listas de best-sellers.

A estreia literária de E L James, uma ex-executiva da TV londrina, chegou a representar 75% das vendas de ficção adulta no mercado norte-americano no mês de julho,  de acordo com a Nielsen BookScan, e chamou a atenção do mundo ao atingir a marca inédita de 100 mil livros comercializados em apenas uma semana nos Estados Unidos – onde já superou 20 milhões de exemplares vendidos. Os livros Cinquenta tons de cinza, Cinquenta tons mais escuros e Cinquenta tons de liberdade serão adaptados para o cinema pela Focus Features, da Universal Pictures — os direitos foram comprados pelo valor, também recorde, de US$5 milhões. A produção ficará a cargo da dupla Michael De Luca e Dana Brunetti, a mesma do premiado A Rede Social.

A apimentada trilogia narra a relação entre uma recatada jovem de 22 anos, recém-egressa da universidade, e um enigmático (e atormentado) empresário. Estimulada a desafiar seus limites e preconceitos, Anastasia Steele contrapõe a irresistível atração que sente por Christian Grey — um bilionário muito charmoso, brilhante e, ao mesmo tempo, intimidante — às singulares exigências sexuais que ele impõe e ao contrato, que, uma vez assinado, permitirá a Grey o controle completo de sua vida.

O sucesso dos livros é tamanho que, além de render inúmeras pautas na mídia e vídeos virais pela internet, ganhou destaque nos principais programas de televisão americanos. O Saturday Night Live fez o público se divertir com a exibição de uma propaganda publicitária fictícia da loja Amazon para o Dia das Mães. O vídeo mostra pais e filhos surpreendendo suas mães com presentes, porém em momentos nada apropriados — enquanto elas leem Cinquenta tons de cinza em privacidade. Quem também brincou com o assunto foi a apresentadora de TV e humorista Ellen DeGeneres, que leu passagens de sexo bem descritivas, com chicotes, algemas e correntes nas mãos. Em entrevista à MTV americana, as estrelas Kristen Stewart e Charlize Theron reproduziram trechos calientes do livro, e Selena Gomez gravou a paródia “Cinquenta tons de azul”, na qual ela se apaixona por um pintor de paredes que faz o estilo rude.

Os próximos volumes da trilogia, Cinquenta tons mais escuros, com lançamento marcado para 15 de setembro, e Cinquenta tons de liberdade, com publicação prevista para 1º de novembro, sairão de gráfica com tiragem inicial de 300 mil exemplares.

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Comentários

Uma resposta para “Fenômeno Cinquenta tons de cinza chega a 100 mil exemplares vendidos no Brasil

  1. Já é o novo “mega-seller” inglês. Talvez chegue em 2013 com a marca dos 100 milhões. Vou ler apenas pela repercussão, não tinha me interessado pelo livro, até agora.

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