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Museu Nacional deixa leitor mais próximo do universo de A Pirâmide Vermelha

27 / dezembro / 2010

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Gato mumificado e shabti de Haremakhbit

Muitas das referências ao Egito Antigo feitas por Rick Riordan em A pirâmide vermelha, o livro de aventura que mobiliza milhões de fãs em todo o mundo, encontram um paralelo no Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Ali, há uma exposição permanente do maior acervo egípcio da América Latina. Entre as peças apresentadas, muitas remetem aos deuses personagens do enredo que mistura elementos históricos reais e ficção, e é conduzido pelos irmãos Carter e Sadie Kane.

Eles são surpreendidos pelo sumiço do pai, um egiptólogo que durante uma visita ao British Museum é levado por um ser misterioso. Atônitos, os jovens se veem desafiados a salvar o pai. Para isso, embarcam numa viagem que os obriga a conviver com deuses há muito tempo adormecidos e, em plena jornada, descobrem que são descendentes das mais antigas linhagens de faraós e podem fazer uso de poderes mágicos e até hospedar deuses. Como explica Riordan, em nota no livro, muitas magias e encantamentos conduzidos por seus personagens realmente aconteceram, o que pode ser comprovado por documentos e outros achados arqueológicos hoje guardados em importantes museus do mundo.

Um deles é o Museu Nacional, que guarda peças raras obtidas a partir das escavações no Templo de Karnak, o maior do Egito. Os objetos foram arrematados em leilão pelo Imperador D. Pedro II, que, mais tarde, os doou ao então Museu Real, fundado em 1818. Posteriormente, o museu mudou de nome e a coleção cresceu, somando hoje cerca de 700 itens.

Muitos são representações de deuses que têm participação fundamental na história criada por Rick Riordan. Este é o caso de Ísis, a deusa que usa Sadie como hospedeira e se junta a Hórus para derrotar o grande vilão Set. Também é possível encontrar peças que têm associação com Tot, o deus da sabedoria, cujos escritos auxiliam Carter e Sadie a ter detalhes de como vencer Set, e com Bastet, a deusa representada por um gato, que na história se torna uma grande conselheira e livra os personagens de encrencas como o ataque das esfinges.

No Museu Nacional, o visitante ainda pode ver de perto o shabti de Haremakhbit, um autêntico exemplar do objeto mágico que tantas vezes é mencionado por Riordan. E mais: a incursão pelo acervo deve ser feita com calma para que a observação de peças possa ajudar a entender sobre a Casa da Vida – uma ordem secreta de magos que existiu na época dos grandes faraós –, a Pedra de Roseta e o terrível deus Set, senhor do caos e das trevas, o vilão que precisa ser vencido para que seja finalmente vingada a morte do deus Osíris, cujo espírito está abrigado no corpo do pai dos irmãos Kane.

Com a visita ao Museu, as informações reunidas por Riordan tendem a ganhar um novo desenho e seu valor fica ainda mais ressaltado, o que só alimenta a curiosidade em torno da continuação da história. Com as aventuras dos Kane, o Egito passa a ser um tema mais atual do que nunca.

Serviço: Museu Nacional

Visitação de terça a domingo, das 10 às 16h

Endereço: Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, Rio de Janeiro

Telefone: (21) 2562-6900

 

 

 

 

 

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