Ao amor que eu nunca escrevi

Ao amor que eu nunca escrevi

Querido e não tão querido Ian,

De todas as coisas que eu já escrevi durante todo o meu período de vida nesse planeta, nesse sistema solar, essa provavelmente é a mais difícil de todas elas pelo simples fato de envolver você, pela simples explicação de que de tantas espécies vivas, a ocitocina produzida pelo meu hipotálamo deixou um buraco (fictício, claro) no meu coração de propósito, por pura infantilidade pra ser sincero.
O que eu quero dizer é que de tantas possibilidades, eu fui vítima do tal "hormônio do amor", eu fui destruído por completo indiretamente pela sua pessoa, o que não me dá o direito de te culpar, porque até hoje eu sou o único a sonhar com o teu sorriso.
Às vezes, me pergunto se um dia isso vai realmente passar, se eu tô fazendo justiça aos sentimentos que eu preciso colocar aqui, se todos os hormônios que me fazem te amar finalmente serão capazes de dar uma trégua ao meu coração.
Ian, você já me salvou inúmeras vezes das minhas loucuras, das minhas inseguranças, dos meus medos, inclusive das minhas próprias fraquezas, porém eu nunca te agradeci apropriadamente pela razão maior de tudo isso, por isso de onde quer que você esteja, com quem esteja, ou o que estiver fazendo, te escrevo o meu mais sincero OBRIGADO.

Com amor, C

Caio Marcelo

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