Brisa da Minha Alma

Brisa da Minha Alma

Último ano do colégio. Foi exatamente no dia 3 de fevereiro de 2017 (sexta-feira) que te encontrei no corredor. Seus cabelos compridos me atraíram. Não esperava que um dia um sublime sentimento arderia no meu coração, a princípio achei você um menino apenas bonito... Mas as emboscadas que o amor trás muitas vezes é involuntária a nossas reações. Meu encanto por seus cabelos se tornou encanto por sua timidez, encanto por sua dedicação aos estudos, encanto por seu sorriso, encanto por sua voz, encanto por seus olhos. Magia pode ser cunhada em contos de fadas, mas foi você que encantou meu coração com seus encantos. Já dizia Camões “É fogo que arde sem se ver” e o fogo que me trouxesse acalentou meu coração e mudou as entranhas das minhas preocupações diárias.
Madrugadas pensadas e conversadas com você, e aspiradas a meu desejo de te dizer “Eu gosto de você”. Marisa Monte martelava minhas noites em seu cântico “Meu riso é tão feliz contigo, o meu melhor amigo é o meu amor”. E essa fugaz vontade de te expressar meus sentimentos foi eixo do temor. Numa linha tênue pendiam dois extremos: A concretização do meu amor contigo e no outro extremo a conclusão de um ciclo. Utilitarismo reinou e enclausurou meu sentimento a idealidade... Eu, vítima das enfermidades psicológicas a meu eu. Hoje, penso em ti, me trás luz e acalentas meu coração assim como sempre fez, porém a saudade ressoa pelo tempo...

Mas ainda assim habitas em meu vulnerável coração, AAVD.

Vittória

Compartilhe sua carta