sobre sentir demais

sobre sentir demais

Caro Guilherme,

eu amava o seu cabelo, os seus olhos, o seu sorriso. Ah, o seu sorriso. Dava vontade de morrer só por causa do seu sorriso, principalmente quando ele era dirigido a mim.

Eu nunca senti tanto quanto eu senti por você. Foram os melhores anos da minha vida. Conversar com você todos os dias, sem receios, sem medo de ser considerada ridícula por contar piadas erradas ou por errar todas as expressões numéricas de matemática.

Eu adorava quando você sentava do meu lado e me ajudava, ou quando me pedia ajuda nas aulas de gramática.

Não sei como chegamos ao ponto em que chegamos. Aos poucos, nos afastamos. Eu tinha (tenho) medo de puxar assunto, tentar me aproximar e acabar te atrapalhando.

Eu até tentei por um tempo. Mas você me evitou. Na verdade, toda vez que eu tento me aproximar, você se afasta.

As vezes eu acho que eu parei de gostar de você, mas toda vez que eu penso naqueles anos que passamos juntos, eu sinto borboletas no estômago.

O simples pensamento de nós dois juntos novamente me faz sorrir, e chorar, e sentir tanta coisa que eu nem sei como descrever.

Com carinho,

Violet

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