testeA incrível playlist de Big Little Lies

O elenco de Big Little Lies, série inspirada no romance Pequenas grandes mentiras, de Liane Moriarty, chamou a atenção logo quando foi anunciado. Com Nicole Kidman, Reese Witherspoon e Shailene Woodley nos papéis das protagonistas da história, a adaptação já tinha tudo para conquistar o público. Porém ninguém imaginava que a trilha sonora também ganharia notoriedade.

O diretor Jean-Marc Vallée e a supervisora Sue Jacobs criaram uma identidade musical que garante a tensão de cada episódio. “Big Little Lies é sombria e tem uma história muito pesada, por mais que na superfície tudo pareça muito bonito. A maneira como a câmera se move e como a música se molda através dela é nada mais que usar a própria música como recurso narrativo”, contou em Sue.

Alabama Shakes, Leon Bridges, Villagers, Sade, Frank Ocean, Elvis Presley, Charles Bradley foram alguns dos escolhidos para embalar a série sobre três mulheres que aparentemente têm uma vida perfeita em uma pequena cidade litorânea.

Escute a playlist:

testeIntrínseca recebe quatro troféus no Prêmio Avena PublishNews

Em uma noite que reuniu os principais diretores e representantes do mercado editorial, a Intrínseca recebeu quatro troféus no Prêmio Avena PublishNews, evento que celebra os profissionais que trabalham com livros no país. Jojo Moyes foi responsável pelo Livro Mais Vendido do Ano, Como eu era antes de você, que foi também o mais vendido em ficção. Não satisfeita, Jojo emplacou também o segundo lugar na categoria de ficção, com Depois de você. Juntos, esses dois títulos venderam mais de 1 milhão de exemplares no ano passado.

E a grande vencedora da noite foi nossa gerente de marketing, Heloiza Daou, que levou o Prêmio Especial Profissional de Marketing e de Vendas do Ano de 2016. Heloiza foi responsável por campanhas de grande repercussão, como as dos livros O lar da srta. Peregrine paras crianças peculiares, Pax e Ted Talks, além de eventos como a Turnê Intrínseca e a criação de estandes na 32ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo e na terceira edição  CCXP – Comic Con Experience.  

Em seu discurso, ela agradeceu a oportunidade de ter sido indicada ao lado de outros profissionais tão legais do mercado editorial. Leia na íntegra:

“Em primeiro lugar gostaria de agradecer a indicação e a oportunidade de estar ao lado de outras pessoas tão bacanas do mercado. Agradeço aos jurados, aos livreiros, com quem lidamos todos os dias e que são responsáveis por fazer esse mercado girar. E agradeço, claro, à Intrínseca.

Não existe estrela na Intrínseca. Se um livro é sucesso, vai para a lista, a culpa é de todo mundo. Se o livro vai mal e flopa, a culpa também é de todo mundo. Existe um senso de responsabilidade comum instaurado em que todos se sentem parte do processo. Não existe ninguém maior que a marca. Não existe como o marketing trabalhar sozinho. As ideias vêm de todos os departamentos, a obra é feita de maneira conjunta, cada um tem um tijolinho: da aquisição às visitas às lojas dos promotores, passando por direitos autorais, administração e financeiro, comunicação, design, produção gráfica, café na cozinha, editorial e diretoria. Acho que dá para imaginar o quanto de matéria-prima recebemos diariamente. Como toda grande construção, é preciso gente para organizar as ideias e os sacos de cimento. O prêmio é no meu nome, mas ninguém faz nada sozinho. Eu tenho uma equipe incrível de mestres de obras que cuidam de tudo, da planta ao acabamento: Ana Carolina Slade, Carolina Nunes, Bruno Grandis, Carolyne Goethe, Letícia Vallecilo, Vanessa Mello Rocha e Thiago Monte.Meninos, esse prêmio é de vocês. Obrigada pelos detalhes: são eles que fazem a diferença.

Não posso deixar de agradecer também à Neyde Côrtes e ao Jeferson Bignardi, diretora e gerente comerciais da Intrínseca. Não existe trabalho efetivo no marketing sem o comercial. Para que a gente construa a casa, é preciso que vocês criem a fundação. Obrigada por serem os melhores, por acreditarem e toparem tudo que propomos.

E por último eu agradeço ao Jorge Oakim. Reconhecimento para mim é me deixar trabalhar. E na Intrínseca eu consigo há 6 anos e meio. Obrigada por nunca ter dito não para os projetos malucos, por ter acreditado mesmo quando ninguém tinha feito e pela energia que você passa todos os dias. Obrigada.”

testeO que é preciso para se tornar um campeão?

Adriano de Souza (Fonte)

Adriano de Souza nasceu em uma sexta-feira 13, num barraco de madeira, numa favela do litoral paulista. Ainda criança, sua vida mudou completamente quando descobriu a alegria de brincar com uma prancha de surfe nas ondas do Guarujá. Baixinho, malnutrido, criado na pobreza, Mineirinho, como ficou conhecido, conseguiu superar suas limitações, colecionar títulos dentro e fora do Brasil e conquistar o campeonato mundial do esporte.

A jornada de Adriano foi registrada em Como se tornar um campeão pela jornalista Márcia Vieira, que em mais de trinta anos de carreira teve passagens por veículos como Jornal dos Sports, O Estado de S. Paulo e O Globo. Em entrevista exclusiva, a autora – que lança o livro no dia 05 de maio em São Paulo – explica o interesse pelo esporte, o processo de escrita do livro e as expectativas com o grupo de brasileiros do surfe profissional, a Brazilian Storm. Confira:

1- O que a motivou a ir atrás da história de Adriano? Você já se interessava pelo esporte ou a história de superação dele que a convidou a pesquisar melhor sobre o mundo do surfe?

Comecei no jornalismo cobrindo esporte amador no Jornal dos Sports, no início dos anos 1980. Até então, não tinha interesse por nenhum outro esporte que não fosse futebol. 

À medida que fui conhecendo melhor o mundo do que na época se chamava esporte amador (surfe, natação, atletismo, basquete, remo…), fui me apaixonando. Até escrever o livro, sabia que Adriano era muito talentoso, um líder entre os surfistas brasileiros, mas sobretudo um grande batalhador, que tinha rompido barreiras para chegar à elite do surfe. Eu não tinha noção de que a história dele era muito mais do que isso.

Depois das primeiras conversas e de pesquisar muito sobre o surfe de elite, percebi que a trajetória dele, do Guarujá ao título no Havaí, é uma das mais impressionantes da história do esporte. Chegar aonde ele chegou, enfrentando carências e hostilidades pelo caminho, não é para qualquer um.

 2- Como foi o processo de escrever o livro de um atleta que está viajando todo o tempo? Você se encontrou pessoalmente com Adriano para escrever o livro? Como foi?

Nossa primeira conversa foi por Skype. Adriano, depois de dois meses de lua de mel na Indonésia e no Vietnã, estava na Austrália para competir nas três primeiras etapas do Circuito Mundial. A princípio, ele foi bem econômico nas respostas. Adriano é tímido, reservado, e parecia pouco à vontade em contar sua vida para alguém que não conhecia e, ainda por cima, via Skype, com doze horas de fuso horário entre nós.

Aos poucos, ele foi relaxando, ganhando confiança, me contando mais histórias, detalhando angústias e conquistas. Ficamos assim, pela internet, durante dois meses, conversando sempre entre os intervalos de treinos e competições, até ele chegar ao Brasil para a etapa do Rio do Circuito Mundial. Nós nos encontramos na casa dele, em Florianópolis, um superapartamento com vista para as ondas da praia do Campeche. Um lugar agradável, decorado com apreço pela mulher dele, Patrícia Eicke. O lugar mais legal da casa é a sala com todos os troféus que ele acumulou desde a infância. Estão lá também, arrumadas em gavetas, as camisetas de todas as competições de que participou desde a estreia na elite do surfe, em 2006. Foi na casa dele, ouvindo o barulho do mar entre goles de suco de uva, que a conversa fluiu de vez.

Depois, fomos juntos para o Guarujá, onde ele nasceu, e percorremos as ruas da comunidade Santo Antônio, sua “quebrada”, como gosta de dizer. Bastou Adriano pisar na favela para que dezenas de meninos e meninas surgissem aos gritos de “O campeão voltou”. Foi emocionante. Depois de conhecer Santo Antônio, seus moradores, e conversar com os pais e o irmão de Adriano, é que tive a dimensão do caminho que ele precisou percorrer até ser consagrado em Pipeline, no Havaí. Entendi por que chorou ao sair da água, em dezembro de 2015, com o título de campeão mundial. Como ele mesmo definiu: sua conquista foi algo monumental.

3- Antes dos títulos de Gabriel Medina e Adriano de Souza, o surfe não tinha tanto destaque na cobertura jornalística brasileira. Você acha que se mais pessoas conhecessem o cenário do surfe poderíamos ter mais jovens surfistas brasileiros no ranking dos melhores do mundo?

O Brasil já tinha tido outros surfistas entre os atletas de elite. O que aconteceu a partir da chegada de Adriano ao Circuito Mundial, com apenas dezenove anos, é que ele passou a ser visto como um competidor inflexível pelos rivais. Ele foi mostrando, conforme ia evoluindo, que tinha chances de um dia ser campeão. E provou para a garotada que era possível sobreviver e vencer num circuito dominado por americanos, havaianos e australianos.

Quando Gabriel Medina ganhou o título, em 2014, foi a confirmação de que o “time” brasileiro era muito mais do que apenas uma esperança da barulhenta torcida verde e amarela que invade a areia, até mesmo em praias australianas e havaianas. Em 2015, ano em que Adriano foi campeão mundial depois de dez anos lutando pelo título, o Brasil explodiu no cenário do surfe mundial: Adriano foi o primeiro brasileiro a vencer a etapa de Pipeline, no Havaí, a mais importante do circuito; Medina foi campeão da Tríplice Coroa (torneio disputado em três praias havaianas), outro título inédito para o surfe brasileiro; Caio Ibelli foi campeão do WQS (torneio classificatório para a elite); Ítalo Ferreira foi o estreante do ano no circuito; e o carioca Lucas Silveira foi campeão mundial júnior. Um ano de ouro.

 

4- Ao longo do livro, é mencionado que a conquista do título mundial não teve a cobertura que é comum a outros campeões mundiais. Por que você acha que isso aconteceu?

O mundo do surfe é dominado por americanos, havaianos e australianos. Em todos os sentidos. Quem organiza o campeonato mundial é a WSL (World Surf League), uma empresa americana. O maior campeão mundial de todos os tempos é americano, Kelly Slater (onze vezes campeão). O segundo maior é australiano, Mike Fanning (tricampeão). As maiores empresas patrocinadoras de surfwear são americanas e australianas. Adriano não tinha o perfil típico dos surfistas que dominavam o circuito: ele é baixo, de origem humilde, descendente de nordestinos, vindo de um país que, até a chegada dele ao circuito, não tinha um campeão mundial. Ele conquistou sua vaga na elite vencendo o torneio WQS. Uma senhora façanha. Esse torneio reúne cerca de mil surfistas de todas as nacionalidades.

Nos primeiros anos na elite, Adriano foi bem, mas não chegou a ameaçar a turma que dominava as ondas. Era mais um entre os 36 que disputavam o circuito. Quando começou a brigar de fato pelo título mundial e passou a se impor nas ondas, disputando com garra e comemorando suas conquistas com estardalhaço, o que não se fazia na época, foi mal recebido. Mas não se importou com isso. Continuou focado, tentando aprender com quem surfava melhor do que ele. Comprou briga, dentro d’água, com o fenômeno Kelly Slater. Enfim, incomodou. Quando conquistou o título mundial, em Pipeline, a grande torcida da mídia internacional especializada, composta por revistas e sites americanos e australianos, era por Mike Fanning. O australiano brigava pelo quarto título mundial. Meses antes, tinha sido atacado por um tubarão na etapa sul-africana. Na véspera, tinha perdido um irmão, e sua mãe estava na praia torcendo por ele. Fanning seria campeão mundial se Adriano não tivesse vencido sua bateria na semifinal e levado o título. Por isso, acredito, a má vontade da mídia internacional com Adriano. O editor de uma revista especializada chegou a fazer, mais tarde, uma espécie de mea-culpa, admitindo que todo o mundo foi injusto com Adriano.

 

5- Quais as suas expectativas sobre a performance de Adriano no campeonato de 2017?

São muito boas. O campeonato mundial é disputado em onze etapas ao longo do ano em praias com ondas muito diferentes. A briga pelo título é dura. Adriano fez uma excelente pré-temporada, em janeiro e fevereiro. Treinou direto no Havaí. Não parou nem no Natal. Ele está muito animado com o trabalho com o técnico, o Leandro Dora, o Grilo. Vai brigar pelo bicampeonato. No Brasil, a gente pode acompanhar as etapas pelo site da WSL e pela ESPN, na TV. E de 9 a 20 de maio acontece a etapa em Saquarema. É um grande momento para o surfe brasileiro. Os fãs devem lotar a praia.

testeRuby, o romance que conquistou Oprah Winfrey, conta a luta de uma mulher para sobreviver à violência

“Não é uma história apenas sobre abuso. É sobre sobrevivência”. Assim Cynthia Bond define Ruby, seu romance de estreia. A obra apresenta a vida de uma jovem garota que, depois de passar por sofrimentos inimagináveis durante a infância, decide fugir de sua cidadezinha no sul dos Estados Unidos para recomeçar a vida em Nova York nos anos 1950. Porém, um telegrama urgente a faz voltar para casa, forçando-a a reencontrar pessoas do passado e a reviver momentos perturbadores.

Com uma prosa refinada, Cynthia escreve sobre temas delicados como violência doméstica, abuso e racismo. Apesar de ser uma história de ficção, Ruby foi inspirado em fatos reais vividos pela família da própria autora. A tia de Cynthia foi assassinada no Texas por homens da Ku Klux Klan. A história ficou guardada por um bom tempo até parar no papel, anos depois.

Ruby conquistou elogios do público, da crítica e de personalidades como Oprah Winfrey, que selecionou a obra para o seu Clube de Leitura, e Uzo Aduba, atriz que interpreta a Crazy Eyes de Orange Is the New Black e se encantou com a história de uma mulher que tinha tudo para ser fraca, mas luta para sobreviver à violência e à loucura.

O romance virou best-seller do New York Times e foi finalista do Baileys Women’s Prize, prêmio que elege o melhor livro de ficção escrito por mulheres no Reino Unido. A obra chega às livrarias brasileiras a partir de 13 abril.

testeConcluídas as filmagens da adaptação de Baseado em fatos reais, com Eva Green e Roman Polanski

Por Suelen Lopes direto do Salão do Livro de Paris

As atrizes Eva Green e Emmanuelle Seigner

Vencedor do Prix Renaudot de 2015 e grande sucesso na França, Baseado em fatos reais, livro de Delphine de Vigan lançado no Brasil em 2016, está sendo adaptado para o cinema pelo diretor Roman Polanski. Em debate no último sábado, no Salão do Livro de Paris, a autora, o diretor e o roteirista, Olivier Assayas (Acima das Nuvens e Paris, Te Amo), contaram que as filmagens terminaram nessa sexta-feira, 24/3. 

Delphine de Vigan confessou jamais ter imaginado que seu livro poderia ser adaptado por alguém como Polanski. Mas o diretor afirmou que ficou intrigado pela narrativa desde o primeiro contato. Já o roteirista Olivier Assayas revelou que se sentiu muito feliz em poder adaptar um autor francês contemporâneo e que vê traços no livro de Delphine que lembram filmes como Repulsa ao Sexo (dirigido por Polanski) e O Inquilino (David Ondaatje).

Debate no no Salão do Livro de Paris

Na obra, a escritora Delphine (interpretada por Emmanuelle Seigner) atravessa uma fase de bloqueio criativo e de depressão após o sucesso de seu último livro. Nesse momento, conhece a ghost-writer L., uma mulher sedutora e misteriosa que, aos poucos, passa a dominar todas as esferas da vida de Delphine. L. será interpretada por Eva Green. 

As pistas lançadas ao longo da narrativa constroem um jogo entre realidade e ficção, e Delphine de Vigan e Polanski concordam que não se deve defini-los. “Será que o público quer o jogo da ficção ou o da realidade?”, perguntou o diretor.

Temas como manipulação, dominação, poder e fragilidade não são importantes apenas em Baseado em fatos reais, mas em todos os livros de Delphine de Vigan — para a autora, trata-se de uma questão bastante pessoal, que a constitui como escritora e que marca bastante suas obras. A estreia do filme está prevista para o fim de 2017.

Delphine de Vigan no no Salão do Livro de Paris


*Suelen Lopes
 é editora assistente de livro estrangeiros na Intrínseca. Gosta de chá, cachorros e francês, e acredita que dar voz à vulnerabilidade humana ainda vai mudar o mundo.

testeComeçaram as filmagens de Simon vs. a Agenda Homo Sapiens

As primeiras imagens da adaptação cinematográfica do apaixonante Simon vs. a agenda Homo Sapiens foram divulgadas, com Jennifer Garner e Josh Duhamel nos papéis dos pais de Simon.

O filme inspirado no romance de Becky Albertalli será dirigido por Greg Berlanti, responsável pela adaptação do universo da DC Comics em produções como Lanterna Verde, Arqueiro Flash, e mais conhecido por seu trabalho nas séries de TV Dawson’s Creek Brothers & Sisters. Com roteiro de Isaac Aptaker e Elizabeth Berger, a produção caberá ao mesmo time que levou A Culpa é das Estrelas para os cinemas.

Confira o elenco completo, mas CUIDADO: se você ainda não leu o livro, aqui embaixo tem spoilers!

 

Nick Robinson será Simon Spier

 

Alexandra Shipp será Abby Suso

 

Jorge Lendeborg Jr. será Nick Eisner

 

Katherine Langford será Leah Burke

 

Logan Miller será Martin Addison

 

Talitha Bateman será Nora Spier

 

Tony Hale será Sr. Worth (diretor da Creekwood High School)

 

Natasha Rothwell será Sra. Albright

 

Mackenzie Lintz será Taylor

 

Clark Moore será Ethan

 

Colton Haynes será Kevin (chamado de Peter no livro)

teste“A profecia das sombras”, novo livro de Rick Riordan, está em pré-venda!

Em O oráculo oculto, os fãs de Rick Riordan finalmente reencontraram seus personagens favoritos de Os heróis do Olimpo. Ao acompanhar o deus Apolo, que foi punido por Zeus e transformado em mortal, os leitores tiveram a chance de rever Percy e companhia e voltar ao Acampamento Meio-Sangue.

Em maio deste ano, os semideuses brasileiros vão acompanhar mais um capítulo da jornada do deus-sol, com o lançamento do segundo livro da série As provações de Apolo, A profecia das sombras. confira a capa abaixo, e garanta seu livro na pré-venda clicando aqui!

testeVale-tudo da notícia (vale tudo mesmo!)

Por Luana Freitas e Nina Lua*

Vale-tudo da notícia é um livro sobre jornalismo, mídia e corrupção na imprensa. Um tema deveras universal. Ainda mais quando envolve um megaescândalo! Escrito pelo jornalista investigativo Nick Davies, o livro revela em detalhes as táticas ilegais que alimentavam as manchetes do News of the World, um dos maiores jornais do mundo, que acabou fechando quando os crimes cometidos pela equipe vieram à tona.

O simples fato de jornalistas usarem táticas criminosas para conseguir notícias já é chocante. Mas, além disso, Vale-tudo da notícia traz histórias reais tão mirabolantes que parecem até ficção, mostrando que a corrupção na imprensa britânica ultrapassava todos os limites. Como amostra, nós selecionamos alguns dos fatos mais curiosos:

 

 

  • A equipe do News of the World não media esforços na sede por manchetes bombásticas: eles chegavam a invadir caixas de mensagens dos celulares de figuras públicas. Na realidade, depois de ler o livro, você descobre que esse truque sujo não era nem um pouco complicado… Mas era muito eficiente: os repórteres conseguiram acessar até as caixas de mensagens da família real britânica. Os jornalistas descobriram detalhes tão particulares do príncipe William que a realeza chegou a suspeitar dos membros do staff do palácio.

 

  • O queridinho ator Hugh Grant teve a vida esquadrinhada pelos tabloides ingleses, que publicaram escândalos de arrepiar os cabelos sobre a vida pessoal dele. Jornalistas do News of the World trabalhavam junto com detetives particulares para arrombar casas de famosos. Hugh Grant chegou a registrar na polícia que teve a casa roubada em circunstâncias que indicavam que o ladrão procurava informações, não bens. Então, o ator resolveu se vingar montando uma pequena armadilha: foi a um encontro com um ex-funcionário do News of the World e, secretamente, gravou o repórter dizendo que o alto escalão do jornal estava ciente de que a equipe fazia as escutas ilegais. Parece que o jogo virou, não é mesmo?    

  • Alguns jornalistas eram incentivados a dormir com prostitutas. Tudo para tentar arrancar delas informações sobre clientes famosos.

 

  • O site do News of the World chegou ao cúmulo de divulgar trechos de um vídeo gravado escondido de Max Mosley, então presidente da empresa que comanda a Fórmula 1, em meio a jogos sexuais sadomasoquistas com cinco prostitutas.

 

  • Um bom escândalo não seria digno desse nome se não tivesse uma morte por disputa de poder. O esquema de espionagem de personalidades incluía várias firmas de detetives particulares. O volume de dinheiro era tão alto que a competição entre esses investigadores envolvia muita violência e culminou em pelo menos um assassinato.

 

  • E toda boa história de crime na vida real acaba… na prisão, é claro! Depois que a família real desconfiou de que andava sendo espionada, foi deflagrada uma investigação que resultou na condenação de várias pessoas envolvidas nos crimes. Entre elas, detetives particulares, repórteres e até mesmo o chefe de reportagem do News of the World.
  • Você pode estar se perguntando: mas como um esquema desse tamanho conseguiu se estabelecer e vigorar por um bom tempo? A resposta é que a corrupção também impregnava vários setores da polícia britânica. Após a árdua luta de Nick Davies, que trabalhava para o The Guardian, para que a história não fosse abafada, a Scotland Yard teve muito o que explicar.

 

Ficou com vontade de saber mais sobre esse capítulo sombrio da história do jornalismo? Então leia Vale-tudo da notícia e entenda como esse escândalo pôs em cheque os limites éticos da mídia e revelou toda a podridão que alimenta a chamada imprensa de fofocas.

 

*Luana Freitas e Nina Lua são editoras assistentes de livros estrangeiros da Intrínseca. Formadas em jornalismo, elas acompanharam de perto a repercussão do escândalo na época e amaram poder se aprofundar no assunto e descobrir os detalhes mais sórdidos dessa história que abalou as estruturas da imprensa mundial.

testeCinco razões para conhecer Big Little Lies

Por Luana Freitas*

Se você não está vendo Big Little Lies ou lendo Pequenas grandes mentiras, de Liane Moriarty, que deu origem à série da HBO, pare o que está fazendo agora mesmo e entre nessa história que está dominando o comentário geral.

Se você ainda não se convenceu, fizemos uma lista de razões para conhecer o livro/a série: 

1) Mulheres em primeiro plano

Toda a trama é construída a partir de cinco mulheres totalmente diferentes entre si: a quarentona Madeline (Reese Witherspoon), que vive às voltas com os cuidados das filhas e tem que aturar a presença constante do ex-marido e a relação próxima da filha mais velha com a madrasta sou-magra-linda-e-perfeita; a rica e belíssima Celeste (Nicole Kidman), invejada por todos por causa do marido lindo, mas que não é tão feliz quanto parece; a executiva poderosíssima Renata Klein (Laura Dern), que se sente culpada pela pouca atenção que dispensa à família; a mãe solteira Jane (Shailene Woodley), que acaba de chegar à cidade e tem um passado nebuloso; e Bonnie Carlson (Zoë Kravitz), a madrasta da filha de Madeline, que apenas quer que todo mundo se dê bem e seja feliz, mas recebe ferroadas de Madeline o tempo todo. Se o livro nos faz mergulhar na psique de cada uma, com cada capítulo sendo narrado brilhantemente a partir da perspectiva de uma delas, na série nos deparamos com uma caracterização incrível — dá para entender a posição e a personalidade de cada uma dessas mulheres pelas roupas, pelo corte de cabelo, pelo carro e principalmente por suas casas. Outro fator que dá o tom da série é a trilha sonora diversificada, que é um escândalo à parte.

 

2) Sinceridade para lá de envolvente (e muitas vezes desconcertante)

Essa história é basicamente sobre mães e relacionamentos em geral. A diferença é que nada é pintado com cores suaves. Principalmente nos diálogos, o que se vê são pessoas sem a pretensão de serem perfeitas que verbalizam dilemas e dificuldades que todos nós enfrentamos, mas temos vergonha de admitir. Bora trabalhar a inveja, a culpa, a competitividade e aquela vontade de jogar tudo para o alto às vezes. A verborragia de palavrões de uma das personagens principais chega a dar um aliviozinho no coração.

 

3) Vai ser difícil não identificar alguém que você conhece (ou você mesmo) em alguma situação abordada

Como já foi dito, discute-se muito os problemas de relacionamento, mas não espere ver a típica família de comercial de margarina. Refletindo os tempos atuais, há uma mistura interessante de arranjos familiares: pai que trabalha em casa e cozinha para família + mãe que trabalha meio período; casal superbem-sucedido que trabalha muito e tem babá; uma mãe solteira; filhos de pais separados que formaram novas famílias e tiveram mais filhos — ou seja, muito ciúme, ressentimento e competividade. Lembrando que essas pessoas se esbarram em um dos ambientes com mais nitroglicerina do planeta: a entrada da escola.

 

4) Mistérios cabeludíssimos

Falando em escola: o ponto de partida para a história é um grande mistério envolvendo bullying dentro de um colégio, o que dá início a uma série de conflitos e tensão crescente. Como se isso não bastasse, a estrutura fragmentada da cronologia revela logo de cara que houve um assassinato ligado a essa tensão toda, mas só lá para o final o leitor/espectador descobre quem foi o assassino e quem morreu.

5)Velhos problemas, novas abordagens

Além das atuações brilhantes das atrizes que interpretam as personagens principais, Big Little Lies tem despertado diversos debates sobre violência doméstica e traumas gerados por violência sexual ao mostrar as vítimas de uma forma a que não estamos acostumados a ver nos livros e filmes. Várias cenas nos causam espanto e somos desafiados a colocar em xeque os nossos conceitos.

Ou seja, não faltam são motivos para você conhecer melhor o universo de Pequenas grandes mentiras. Leia o livro, assista à série e entenda por que não param de falar em Liane Moriarty.

*Luana Freitas é editora assistente de ficção e não ficção estrangeiras. Estuda tradução e até hoje se espanta com o universo de descobertas que faz ao trabalhar com livros.