testeComo a história real de uma mulher esquecida pelo tempo inspirou Mulheres sem nome

É difícil definir de onde vem a inspiração para novas histórias, mas Martha Hall Kelly consegue se lembrar exatamente do momento em que leu uma reportagem sobre Caroline Ferriday, uma ex-atriz da Broadway e socialite americana que trabalhava no Consulado da França em Nova York no ano em que o exército de Hitler invadiu a Polônia, 1939.

A história sobre Caroline era até então desconhecida para Martha. Na matéria, as fotos da bela casa com jardim onde a socialite havia morado despertaram sua curiosidade. Mas isso era apenas um pequeno detalhe que levaria a escritora a conhecer melhor a vida dessa mulher que lutou tanto em um dos períodos mais tristes da história.

Anos depois, Martha não conseguia esquecer o que havia lido e decidiu conhecer a casa de Caroline pessoalmente. Durante o tour pelo local, a autora descobriu que Caroline foi uma das responsáveis por denunciar os horrores cometidos em Ravensbrück, campo de concentração exclusivamente feminino localizado no norte de Berlim, durante a Segunda Guerra Mundial.

E foi assim, com um simples passeio, que surgiu a ideia de escrever Mulheres sem nome. Durante dez anos, enquanto ainda trabalhava como publicitária, a autora viajou pelos Estados Unidos e por várias cidades da Europa para entender melhor o que se passou em Ravensbrück. O objetivo de Martha era escrever um relato fictício, mas costurado por fatos históricos, sobre três mulheres muito diferentes que merecem ser lembradas.

Em Mulheres sem nome, Martha constrói um romance baseado em duas protagonistas que existiram de verdade — Caroline Ferriday e Herta Oberheuser — e em Kasia, livremente inspirada nos relatos das sobreviventes de Ravensbrück.  

Caroline Ferriday

A autora entrelaça as trajetórias dessas três personagens femininas fortes com os fatos da Segunda Guerra Mundial. No livro, Caroline Ferriday trabalha como voluntária no Consulado da França, quando, depois de invadir a Polônia, o exército de Hitler ameaça invadir a França, país do homem no qual Caroline está interessada.

Herta Oberheuser

Enquanto isso, a jovem polonesa Kasia Kuzmerick vê sua infância perdida quando é enviada para o campo de concentração de Ravensbrück. E é em Ravensbrück que a ambiciosa Herta Oberheuser encontra a oportunidade de trabalhar como médica- cirurgiã a serviço da Alemanha nazista e faz experiências terríveis com mulheres e crianças.

Com uma narrativa que atravessa várias décadas, lugares e histórias, Martha Hall Kelly escreve um romance capaz de mostrar o poder destrutivo da guerra na vida de todos que a viveram e dar voz a mulheres que foram esquecidas pelo tempo.

testeComo a Uber e o Airbnb mudaram as cidades por dentro

Personificada nos principais executivos da Uber e do Airbnb, a nova geração de empresas de tecnologia exige que a realidade siga suas próprias regras, como conta o jornalista Brad Stone em seu As upstarts.

Por Alexandre Matias*

 

Há duas mudanças fundamentais na atual safra de novas empresas de tecnologia que prometem “mudar o mundo” na segunda década do século XXI. A Uber e o Airbnb são os principais exemplos dessa nova tendência, que o jornalista Brad Stone, veterano na cobertura do jornalismo de tecnologia nos Estados Unidos e autor de A loja de tudo — livro que conta a história da ascensão de outro titã da tecnologia, Jeff Bezos, fundador da Amazon —, chama de “upstarts”, em oposição às já tradicionais “startups”, em sua obra As upstarts, lançada este ano no Brasil.

A primeira dessas mudanças é o fato de que o impacto dessas empresas digitais recai diretamente sobre a realidade fora da internet. São marcas criadas em torno de aplicativos para smartphones e sites, mas cujo foco reside em suas aplicações no mundo offline. Ambas as empresas partem do pressuposto da economia do compartilhamento e foram fundadas com base em ideias simples, porém difíceis de serem executadas como um negócio — pelo menos até antes do advento da internet no século passado e de sua popularização em massa no início deste século. Se você tem um quarto vazio em casa ou um imóvel, por que não sublocá-los para hóspedes temporários? Se você tem um carro, teoricamente tem uma fonte de renda que pode lhe permitir ganhar dinheiro transportando passageiros.

Essa é a primeira forma de impacto dessas novas empresas em nossa realidade fora da internet. De repente, as redes de hotéis e cooperativas de táxis passaram a ter um concorrente inusitado: uma rede de senhorios e motoristas que organizou-se ao redor de um aplicativo na internet. Mas esse não é o principal choque causado por essas novas empresas. O termo escolhido por Stone para batizá-las  — e para batizar seu livro — é uma ótima amostra da nova abordagem escolhida por esses novos bilionários e suas empresas criadas da noite para o dia.

 

Sem o devido respeito

Para deixar claro logo de cara qual é o enfoque do livro, Brad Stone recorre ao termo “upstart”, que diz respeito não só à chegada de novatos inovadores nos negócios, mas também aos próprios novatos. A dualidade do termo “upstart” cai como uma luva para definir o novo padrão detectado por Stone, que usa as duas definições do Merriam-Webster’s Learner’s Dictionary: a primeira define upstart como “pessoa, negócio etc. que recentemente obteve sucesso” e a segunda fala de “pessoa que iniciou há pouco uma atividade, fez sucesso etc. e não demonstra o devido respeito para com pessoas mais velhas e experientes ou para com as maneiras tradicionais de se fazer as coisas”.

Assim, o livro fala sobre como as principais personalidades por trás da criação e do estabelecimento dessas empresas (Travis Kalanick, ex-CEO da Uber, afastado do cargo em junho deste ano após denúncias de assédio dentro da empresa, e Brian Chesky, do Airbnb) são radicalmente diferentes dos gênios que tornaram o Vale do Silício o que ele é hoje. Ao contrário de nomes como Bill Gates (que fundou a Microsoft), Larry Page e Sergey Brin (fundadores do Google) e Mark Zuckerberg (o pai do Facebook), Kalanick e Chesky não são nerds tímidos que aparentam não ter vida social. Eles se impõem em qualquer conversa e sabem conduzir reuniões e negócios como poucos. Se aproximam mais da figura de Steve Jobs como marqueteiros de si mesmos, porém têm uma abordagem bem mais agressiva justamente por enfrentarem concorrentes fora da vida digital.

Brad Stone também define as empresas que analisa como killer companies — “empresas matadoras”. E o assassinato aqui não é apenas uma frase de efeito. Tanto a Uber e o Airbnb quanto as outras startups descritas no livro (concorrentes diretas das duas, como a Lyft, a Sidecar e o Pad Pass) são empresas que querem exterminar ramos inteiros de negócios, como o de táxis e hotéis. Os gigantes da tecnologia que vieram antes — Google, Facebook, Apple e Microsoft — não tinham concorrentes diretos, pois estavam inventando novos ambientes digitais; “para que serve isso?” era uma pergunta recorrente para todas suas invenções. A Uber e o Airbnb competem contra lógicas de negócios seculares, que existem muito antes da invenção dos primeiros computadores. Sua função é clara.

 

Travis e Brian

E é aí que entram as personalidades de seus principais executivos que ajudaram a erguer essas empresas. Pois ao lidar com o mundo fora da internet, a Uber e o Airbnb tiveram que bater de frente com legisladores, sindicatos, prefeituras, governos e associações empresariais que determinavam regras para seus negócios muito antes da criação da internet. Se tivessem sido executivos comedidos ou com dificuldade para se expressar como os CEOs digitais que abriram caminho para eles, talvez seus negócios não tivessem se imposto de forma tão agressiva ou fossem apenas modismos passageiros.

Os principais exemplos de Stone são personalidades complexas e complementares: Travis tendo agido quase como um vilão de forma arrogante e truculenta para conseguir estabelecer sua empresa; Brian, por outro lado, persuasivo e convincente o suficiente para mexer em estruturas jurídicas sem necessariamente ser agressivo. Os dois pavimentaram o caminho para as próximas upstarts, que certamente abalarão ainda mais nosso convívio social. Se antes havia uma expectativa de que governos e prefeituras transformassem nossas cidades em smart-cities, conectando-as de forma inteligente à internet, a realidade é que foram empresas privadas que estabeleceram o novo padrão de conexão entre a urbe e a rede. “Mudar o mundo” talvez seja uma frase de efeito gasta, mas a Uber e o Airbnb já mudaram completamente a paisagem das grandes cidades pelo planeta. O que não é pouca coisa.

*Alexandre Matias, 42 anos, é jornalista e cobre cultura e tecnologia há mais de duas décadas, centralizando sua produção no site www.trabalhosujo.com.br.

testeLançamentos de Novembro

Confira as sinopses dos lançamentos do mês:

 

A sutil arte de ligar o f*da-se, de Mark MansonTodos os dias, sofremos com a pressão de sermos melhores do que os outros. A pressão de que nós temos que ser um sucesso profissional, pessoal, amoroso e ainda por cima fazer isso tudo sorrindo e sem derramar uma gota de suor. Só que a verdade é que quanto mais nos importamos em vencer na vida, maior é a decepção.

Em A sutil arte de ligar o f*da-se, Mark Manson nos convida de forma hilária a abraçarmos os fracassos da vida, dar valor ao que realmente importa para você e ligar o foda-se para o resto.

 

Mulheres sem nome, de Martha Hall Kelly — A socialite nova-iorquina Caroline está sobrecarregada de trabalho no Consulado da França, em função da eminência da guerra. O ano é 1939 e o Exército de Hitler acaba de invadir a Polônia, onde Kasia vai deixando para trás a tranquilidade da infância conforme se envolve cada vez mais com o movimento de resistência de seu país. Distante das duas, a ambiciosa Herta tem a oportunidade de se libertar de uma vida desoladora e abraçar o sonho de se tornar médica cirurgiã, a serviço da Alemanha.

Costurado por fatos históricos e personagens femininas poderosas, Mulheres sem nome é um romance extraordinário sobre a luta de mulheres anônimas por amor e liberdade. Um livro inspirador, que traz de volta a sensação da leitura de obras como A menina que roubava livros e Toda luz que não podemos ver.

 

Vejo você no espaço, de Jack Cheng — Alex tem onze anos e adora o universo. Seu maior sonho é enviar seu iPod dourado para o espaço a fim de mostrar aos extraterrestres como é a vida no nosso planeta, como seu grande herói, Carl Sagan, fez 40 anos atrás.

Um livro tocante e delicioso sobre aprendermos a discernir realidade e aparências, Vejo você no espaço é uma lição de que família também se constrói e de que, com honestidade, força e amor, nos tornamos tão grandiosos quanto o universo.

 

Endurance: Um ano no espaço, de Scott KellyVeterano de quatro viagens espaciais, o astronauta americano Scott Kelly viveu experiências pelas quais pouquíssimas pessoas tiveram oportunidade de passar. Agora, depois de ficar um ano na Estação Espacial Internacional, batendo o recorde americano de dias consecutivos no espaço, ele compartilha com o leitor o desafio extremo representado pela longa permanência no espaço — tanto os aspectos mundanos, como a saudade da família e o isolamento, quanto os potencialmente mortais, como os impactos em seu corpo e as expedições fora da estação. Memórias sem precedentes de uma viagem única para Kelly e definitiva para a humanidade.

O touro Ferdinando, de Munro Leaf e Robert Lawson — Publicado originalmente em 1938, O touro Ferdinando marcou gerações no mundo todo e chega aos cinemas pelos criadores de A era do gelo e Rio em janeiro do ano que vem. O livro conta a história de um touro que, apesar de seu tamanho e sua força, não tem interesse em participar das touradas. Tudo que ele quer é cheirar as flores e ficar quietinho no seu canto, mas às vezes o mundo à nossa volta não compreende aqueles que são diferentes da maioria.

testePlaylist de Agora e para sempre, Lara Jean

Assim como os dois primeiros livros, Agora e para sempre, Lara Jean, desfecho final da série Para todos os garotos que já amei, também tem muitos cookies, músicas e filmes — tudo que a nossa encantadora personagem mais gosta. No terceiro livro, Lara Jean está apaixonadíssima pelo namorado, Peter, tem planos para o seu baile de formatura e ainda está organizando o casamento do pai.

 

 

Como são muitos acontecimentos importantes na vida de Lara Jean, Jenny Han não deixou de incluir boas músicas para embalar a história. Por isso resolvemos criar uma playlist, que você pode ouvir inteirinha no Spotify!

testeSorteio Facebook – Histórias assustadoras [Encerrado]

Vamos sortear 3 exemplares das nossas histórias mais assustadoras! Para participar, compartilhe essa imagem em seu Facebook PUBLICAMENTE e preencha o formulário abaixo!

Atenção:
– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
– Se você já ganhou um sorteio nos últimos 7 dias no Facebook, você não poderá participar deste sorteio.
– O resultado será anunciado no dia 30 de outubro, Segunda-feira, em nosso perfil no Facebook ?

Confira os vencedores:

testeSorteio Instagram – Histórias assustadoras [Encerrado]

Vamos sortear 3 exemplares das nossas histórias mais assustadoras! Para participar, reposte essa imagem em seu Instagram PUBLICAMENTE e preencha o formulário abaixo!

Atenção:
– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
– Se você já ganhou um sorteio nos últimos 7 dias no Instagram, você não poderá participar deste sorteio.
– O resultado será anunciado no dia 30 de outubro, Segunda-feira, em nosso perfil no Instagram. Boa sorte! ?

VENCEDORES 

teste5 livros para ler enquanto Extraordinário não estreia nos cinemas

Extraordinário é um dos filmes mais aguardados do ano! Com Julia Roberts e Jacob Tremblay no elenco, o longa teve sua estreia adiada para 7 de dezembro. Para tentar diminuir a espera de uma forma prazerosa, preparamos uma lista com cinco livros para ler enquanto o filme não chega às telas dos cinemas brasileiros.

 

1) Tartarugas até lá embaixo, de John Green:

O livro inédito de um dos nossos autores favoritos conta a história de Aza Holmes, uma heroína que precisa enfrentar uma batalha contra os próprios pensamentos.

 

Tartarugas até lá embaixo começa com uma investigação sobre o sumiço de um bilionário, mas na verdade nos apresenta uma história tocante de um forte laço de amizade capaz de durar a vida toda e da coragem de uma garota para enfrentar sua maior fragilidade: ela mesma.

 

2) Fantasma, de Jason Reynolds:

Fantasma é daqueles livros que cativam logo nos primeiros capítulos. Nele, nós vamos acompanhar a vida de Castle, um garoto negro, de origem humilde, que descobriu, na dor e no desespero, que correr era algo que ele realmente sabia fazer.

Finalista do National Book Award de 2016 — um dos prêmios literários de maior relevância no mercado — na categoria de literatura jovem, o livro aborda temas como desigualdade, bullying, invisibilidade social, amizade e racismo, além de discutir a importância do esporte na vida dos jovens, tudo isso em uma narrativa verossímil e sensível.

 

 3) Simon vs. a agenda Homo sapiens, de Becky Albertalli:

Os românticos que consideram justa toda forma de amor precisam conhecer e se apaixonar pelo Simon e pelo Blue, dois meninos do ensino médio que se correspondem virtualmente sem saber a verdadeira identidade um do outro. 

Simon vs. a agenda Homo sapiens é uma história que trata com naturalidade e bom humor de questões delicadas, explorando a difícil tarefa que é amadurecer e as mudanças e dilemas que os adolescentes enfrentam.       

O livro também vai ser adaptado para os cinemas e terá Nick Robinson e Katherine Langford (a Hannah de 13 Reasons Why) no elenco.

 

4) Auggie e eu, de R. J. Palacio:

Como toda história tem dois lados,  Auggie & eu reúne contos extras sobre os personagens de Extraordinário. No livro temos a oportunidade de conhecer o ponto de vista de Julian, Christopher  e Charlotte, crianças que conviveram e tiveram sua vida impactada por Auggie. 

 

5) Para todos os garotos que já amei, de Jenny Han:

É impossível não se apaixonar e se emocionar com a escrita envolvente de Jenny Han. Os dilemas do primeiro amor, as decisões tomadas em uma fases mais importantes da vida, questões relacionadas à família e aos amigos são alguns dos temas abordadas na série.

No primeiro livro da trilogia, vamos conhecer Lara Jean, uma doce menina que guarda suas cartas de amor em uma caixa que ganhou da mãe. Não são cartas que ela recebeu de alguém, mas que ela mesma escreveu — uma para cada garoto que amou. São confissões sinceras, sem joguinhos ou fingimentos. Até que, um dia, elas são misteriosamente enviadas aos destinatários e, de repente, a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma.

A história de Lara Jean será adaptada para os cinemas e as gravações já começaram.

testeOuça a playlist de Tartarugas até lá embaixo, de John Green

Nosso queridinho John Green, autor de A culpa é das estrelas, está de volta com mais um livro para nos deixar sem chão! Agora, o autor nos presenteia com uma heroína que precisa enfrentar uma batalha contra os próprios pensamentos.

Tartarugas até lá embaixo começa com uma investigação sobre o sumiço de um bilionário, mas na verdade nos apresenta uma história tocante de um forte laço de amizade capaz de durar a vida toda e da coragem de uma garota para enfrentar sua maior fragilidade: ela mesma.

Depois que John Green divulgou em seu perfil no Twitter uma playlist inspirada no livro, a gente se animou por aqui e criou uma para você ouvir durante a sua leitura! Esperamos que essas músicas aproximem você dessa personagem tão peculiar e apaixonante.

Ouça agora: