testeSorteio Os 27 Crushes de Molly – Facebook

Vamos sortear 3 kits especiais de Os 27 crushes de Molly, de Becky Albertalli!

Para participar, compartilhe essa imagem em seu Facebook PUBLICAMENTE e preencha o formulário abaixo!

Atenção:
– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
– Se você já ganhou um sorteio nos últimos 7 dias no FACEBOOK, você não poderá participar deste sorteio.
– O resultado será anunciado no dia 14 de agosto, Segunda-feira, em nosso perfil no Facebook. Boa sorte! ?

Confira os vencedores abaixo:

 

testeVeja a capa e o título do novo livro de John Green!

John Green (© Marina Waters 2016.)

Depois de seis anos, milhões de livros vendidos, dois filmes de sucesso e uma legião de fãs apaixonados ao redor do mundo, John Green, o autor do inesquecível A culpa é das estrelas, lança o mais pessoal de todos os seus livros: Tartarugas até lá embaixo. Confira a capa abaixo!

 

A história acompanha a jornada de Aza Holmes, uma menina de 16 anos que sai em busca de um bilionário misteriosamente desaparecido – quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro – enquanto tenta lidar com o próprio transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Repleto de referências da vida do autor – entre elas, a tão marcada paixão pela cultura pop e o TOC, transtorno mental que o afeta desde a infância –, Tartarugas até lá embaixo tem tudo o que fez de John Green um dos mais queridos autores contemporâneos. Um livro incrível, recheado de frases sublinháveis, que fala de amizades duradouras e reencontros inesperados, fan-fics de Star Wars e – por que não? – peculiares répteis neozelandeses.

Tartarugas até lá embaixo chega às livrarias em 10 de outubro!

teste10 dicas de presente para o Dia dos Pais

Existe presente melhor que livro? Para ajudar os filhos indecisos, preparamos uma lista com dicas de obras para diversos estilos de pais. Tem opção para todos os gostos!

Para pais que gostam de história e de política:

Em nome dos pais — A obra de Matheus Leitão conta a história dos pais do autor, os jornalistas Marcelo Netto e Míriam Leitão, que foram presos e torturados durante a Ditadura. Resultado de incansáveis investigações, que começaram pela busca do delator e seguiram com a localização dos agentes que teriam participado das sessões de tortura de seus pais, o livro reconstitui com rigor eventos do início dos anos 1970 e, ao mesmo tempo, apresenta a emocionante peregrinação do autor pelo Brasil atrás de respostas.

 

O árabe do futuro — Se seu pai se interessa por outras culturas, política e gosta de artes visuais, nossa dica é a premiada série autobiográfica em quadrinhos de Riad Sattouf.

 Filho de mãe francesa e pai sírio, Riad foi morar na Líbia ainda bem pequeno, e, depois, na Síria. Os primeiros três livros da série englobam os anos entre 1978 e 1987, período em que os dois países árabes passavam por regimes ditatoriais.

Para pais que gostam de fantasia:

Deuses americanos — A obra-prima de Neil Gaiman foi adaptada para a televisão em março e a série já é considerada uma das grandes revelações do ano!

O livro acompanha Shadow Moon, que passou quase três anos na cadeia ansiando por voltar para casa. Dias antes do fim da pena, ele fica sem rumo na vida ao descobrir que a esposa faleceu em um acidente.

Após o velório, ele conhece o sr. Wednesday — um homem com olhar enigmático e que está sempre com um sorriso insolente no rosto  —, que  lhe oferece um emprego. É na nova função que Shadow começa a desvendar a real identidade do chefe e a se dar conta de que os Estados Unidos, ao receberem pessoas de todos os cantos do mundo, também se tornaram a morada de deuses dos mais variados panteões.

 

Para pais que curtem economia:

A grande saída — Para os pais que gostam de entender a sociedade atual, nossa sugestão é o livro de Angus Deaton, vencedor do Prêmio Nobel de Economia e um dos maiores especialistas em estudos sobre bem-estar, desigualdade e desenvolvimento econômico.  

A obra analisa por que as desigualdades ainda são tão presentes no mundo e debate como é possível mudar esse cenário.

 

O projeto desfazer — Para os que se interessam por teorias e ideias revolucionárias, sugerimos o novo livro de Michael Lewis sobre a história da colaboração e amizade de Daniel Kahneman e Amos Tversky, dois psicólogos israelenses.

A dupla criou uma das mais importantes teorias psicológicas que mudou completamente áreas como medicina, direito, economia, entre outras.

 

Para pais empreendedores e moderninhos:

Sprint: O método usado no Google para testar e aplicar novas ideias em apenas cinco diasSe seu pai tem um projeto na cabeça, mas não sabe como tirá-lo do papel, temos o presente ideal para ajudá-lo. 

Sprint é uma metodologia de trabalho fácil de entender e aplicar, indicada para quem quer desenvolver ideias, novos produtos ou negócios.

 

 

As upstarts: Como a Uber, o Airbnb e as killer companies do novo Vale do Silício estão mudando o mundo Para os pais que gostam de tecnologia e costumam acompanhar as novidades desse mercado,  nossa sugestão é o novo livro de Brad Stone.

A obra traz a história da Uber e do Airbnb, duas empresas gigantes que se tornaram um fenômeno e mudaram o mundo em que vivemos em menos de dez anos. Com detalhes dos bastidores, perfil dos fundadores e uma análise profunda sobre o impacto dessas companhias, As upstarts é considerado um dos melhores livros do ano pela Amazon.

 

Para pais que gostam de thrillers e música:

Piano vermelho — Se seu pai gosta de histórias assustadoras e diferentes, ele precisa conhecer o novo livro de Josh Malerman, autor de Caixa de pássaros.

Os Danes, uma banda de rock que fez muito sucesso em Detroit, são convidados por um misterioso funcionário do governo dos Estados Unidos para embarcar em uma viagem a um deserto na África. O objetivo? Descobrir a origem de um som com enorme poder de destruição!

Ninguém entende muito bem o que está acontecendo e os integrantes da banda estão dispostos a desvendar esse mistério. Só que eles não imaginam que estão prestes a entrar em uma jornada sinistra.

 

Para pais que gostam de livros sobre alimentação:

Cozinhar — A obra de Michael Pollan é perfeita para os pais que se interessam por alimentação, culinária, história e práticas antigas e modernas de cozinha.

O livro fala sobre a experiência fascinante de transformar os alimentos. A partir dos quatro elementos da natureza — fogo, água, ar e terra —, Michael Pollan mostra o calor ancestral do churrasco, o caldo aromático dos assados de panela, a leveza dos pães integrais e a magia da fermentação de um chucrute.

A obra foi adaptada para a Netflix no ano passado.

 

Para pais que gostam de obras literárias e de histórias no estilo Cidade de Deus:

Breve história de sete assassinatos — A partir da tentativa de assassinato a Bob Marley, ocorrida às vésperas das eleições jamaicanas em 1976, a obra explora o instável período histórico do país, quando disputas entre gangues viram uma escalada sem precedentes. O autor, Marlon James, apresenta uma sucessão de personagens — assassinos, traficantes, jornalistas e até mesmo fantasmas — que andaram pelas ruas de Kingston nos anos 1970, dominaram o submundo das drogas de Nova York na década de 1980 e ressurgiram em uma Jamaica radicalmente transformada nos anos 1990.

Vencedor do Man Booker Prize, Marlon James foi um dos grandes destaques da Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) neste ano.

testeNão confie em ninguém

Sarah Pinborough edifica um suspense conduzido por personagens escorregadios até um desfecho imprevisto e perturbador.

Por André de Leones*

 

Vou confessar uma coisa para vocês: não é nada fácil escrever sobre um livro como Por trás de seus olhos. É que existe essa ameaça constante de incorrer em spoilers, a empreitada se transforma em um passeio por um campo minado e a qualquer momento este texto pode ir pelos ares, despedaçado por uma revelação tão inadvertida quanto indesejada. Assim, prometo que tomarei bastante cuidado. Se alguém aí ouvir um clique, sugiro que feche o navegador, saia correndo para a livraria mais próxima e compre um exemplar. É a melhor forma de se proteger.

Com esse espírito sobressaltado, primeiro discorrerei sobre a maneira como a autora Sarah Pinborough estruturou seu suspense psicológico (adiantando que poderia me referir a ele de uma maneira mais acurada, mas até mesmo isso seria proibitivo, pois revelaria um dos desdobramentos mais bacanas – e inesperados – do romance). Em seguida, falarei um pouco, e só um pouco mesmo, sobre os personagens e o enredo. Por fim, direi algumas coisinhas acerca da engenharia intrínseca a histórias desse tipo, cujas reviravoltas são tão fantásticas que o leitor se sente vitimado por uma cama de gato muito bem armada – e, o que é melhor, gosta disso.

Para começo de conversa, ressalto que Pinborough estruturou o romance alicerçada pela menos confiável das pessoas: a primeira. Mais do que isso, ela recorre não a uma, mas a duas primeiras pessoas. E, além delas, há ainda uma série de flashbacks em terceira pessoa, que enfocam eventos cujos detalhes são revelados ou, antes, obscurecidos a fim de incrementar a linha narrativa. Nesta, aliás, temos um “fim e um começo agora eternamente entrelaçados”, e a única coisa que posso dizer sem estragar a(s) surpresa(s) é: desde a estrutura do romance até o que os protagonistas dizem uns para os outros e para si, não confie em ninguém e mantenha os olhos bem abertos.

Citando outro trecho do romance, os laços que envolvem os personagens “parecem feitos de arame farpado”. Para onde quer que o leitor olhe, há pessoas que “transbordam de segredos”. E é impossível não olhar de perto, pois desde o começo as narradoras nos intimam a acompanhar as respectivas versões do que acontece. Elas são Louise, uma mãe divorciada que trabalha como secretária em uma clínica particular, e Adele, lindíssima, esposa de um psiquiatra chamado David, com quem acabou de se mudar para Londres e mantém uma relação tão complicada quanto intrigante – afinal, quem controla quem? E por quê? Louise e David se conhecem por acaso e acabam se envolvendo. Por sua vez, Adele se aproxima da amante do marido, estabelecendo uma amizade sem que ele saiba, e coloca em andamento um plano que… melhor parar por aqui.

A engenharia capaz de colocar de pé um edifício narrativo como Por trás de seus olhos é das coisas mais legais para se atentar, e por uma série de razões. Mais do que expor, sonegar e/ou controlar o fluxo de informações, a autora tece por meio de seus personagens uma rede de segredos e mentiras que engolfa os leitores. A gente se vê devorando uma página após a outra, correndo não só em direção ao desfecho e suas revelações (no plural mesmo, pois são várias), mas, também e acima de tudo, a uma reviravolta em particular, daquelas capazes de dar outro significado a todo o resto. É a tal cama de gato de que falei.

Pensem no conteúdo daquela caixa ao final de Seven saltando para nos assombrar ou, para usar um exemplo literário, nas coisas que descobrimos sobre a Garota exemplar, de Gillian Flynn. São livros diferentes, é claro, mas é possível encontrar similaridades estruturais entre eles, no modo como as vozes narrativas e os pontos de vista (inclusive por serem tão pouco confiáveis) brincam com as nossas expectativas. Em suma, Por trás de seus olhos tem cores sombrias, arquitetura labiríntica e corredores que nos levam a ambientes imprevistos. Vocês não gostariam de viver nesse edifício, mas o tour vale muito a pena.

>> Leia um trecho de Por trás de seus olhos

 

André de Leones é autor do romance Abaixo do paraíso, entre outros. Página pessoal: andredeleones.com.br.

testeO primeiro teaser de Cinquenta tons de liberdade

Se você não terminou de ler a trilogia, cuidado! Este post contém spoiler!

O terceiro e último filme inspirado na trilogia Cinquenta tons de cinza só estreia em fevereiro de 2018, mas as novidades sobre o longa já começaram a ser divulgadas!

No primeiro teaser do filme podemos ver as imagens do casamento de Ana e Grey e da lua de mel do casal na Europa!

Confira:


  

 

 

 

testeLaços que não se desfazem

Complicadas relações entre mãe e filha costuram a trama de Em busca de abrigo, romance de Jojo Moyes com diversos elementos autobiográficos

Por Vanessa Corrêa*

 

A delicada e difícil relação entre mãe e filha é o tema central de Em busca de abrigo, livro de estreia de Jojo Moyes relançado agora pela Intrínseca. Dez anos antes de se tornar mundialmente conhecida com o best-seller Como eu era antes de você, a escritora já dava pistas do estilo que a tornaria um sucesso mundial.

Acompanhando a trajetória de quatro gerações de mulheres da mesma família, Em busca de abrigo  traz elementos que mais tarde ficaram recorrentes nas tramas de Moyes: personagens femininas fortes, heroínas que se sentem fora dos padrões, amores difíceis de serem concretizados e segredos que podem transformar vidas.

Em Hong Kong, então colônia do Império Britânico, Joy e Edward se conhecem durante uma festa em comemoração à coroação da jovem rainha Elizabeth II, em 1953. Envolvido por uma paixão fulminante, para ficar junto, o casal enfrenta a resistência da mãe de Joy, Alice, e a distância imposta pela carreira militar de Edward. Vistos com admiração por todos devido à relação duradoura, os dois escondem uma trajetória difícil e um doloroso segredo.

 

O sofrimento e a mágoa impostos pelas constantes reprovações de Alice não fizeram com que Joy virasse uma mãe mais amorosa e compreensiva. Sua filha, Kate, prefere manter-se a distância em outro país a ter que lidar com a frieza da mãe e a sensação de que foi uma decepção para a família. Para piorar as coisas, Kate coleciona uma série de fracassos amorosos e encontra pouquíssimo consolo na relação com a própria filha, a adolescente Sabine, que trata a mãe com uma dureza semelhante àquela da avó.

Moyes lançou mão de muitos elementos autobiográficos para escrever Em busca de abrigo. A história de amor de Joy e Edward foi inspirada no romance dos avós da escritora, Betty e Eric McKee, que ela define como “extraordinário” nos agradecimentos do livro. A escolha de Hong Kong como um dos principais cenários da trama também não foi aleatória: a escritora passou um ano na cidade em meados da década de 1990, trabalhando como repórter do jornal South China Morning Post.

“Morar em Hong Kong me deu acesso a um mundo totalmente diferente e uma perspectiva mais ampla, que só adquirimos quando vivemos em uma cultura que não se assemelha em nada com a nossa”, disse Moyes em uma entrevista concedida ao seu antigo jornal muitos anos depois.

“Eu amava tudo em Hong Kong”, continuou Moyes. Para ela, a comida e a “busca descarada pelo sucesso, que pode ser desaprovada no Reino Unido”, seu país natal, eram duas das coisas que mais a agradavam na cidade. “A energia de Hong Kong ficou impressa em mim”, declarou.

As “coincidências” com a vida real não param aí. Sabine cresceu em Hackney, bairro de Londres em que Moyes passou a infância e a adolescência, e o amor por cavalos também foi transportado da vida da escritora para a ficção.

Quando tinha 14 anos, Moyes usou o dinheiro que economizou trabalhando como ajudante de limpeza na empresa do pai para comprar um pônei, batizado de Bombardier. “Cheguei em casa e avisei minha mãe de que havia comprado o Bombardier. Quando ela finalmente se deu conta de que era verdade, mandou na mesma hora que eu o devolvesse, mas teimosamente me recusei”, contou a escritora ao jornal britânico Telegraph. “Muito tempo depois, ela disse que no fundo ficou orgulhosa da minha determinação em manter o cavalo”, continuou.

 

Para escrever a história de Joy, Kate e Sabine, Jojo Moyes consultou diversas vezes seu passado, mas é possível também que tenha sem querer previsto parte de seu futuro. Assim como Joy deixou a cosmopolita Hong Kong e escolheu uma propriedade no interior da Irlanda para viver com Edward e criar seus animais, anos depois da publicação do livro, Moyes deixaria Londres para morar com o marido e os três filhos em uma fazenda em Essex, no interior da Inglaterra.

A publicação de Em busca de abrigo foi um momento decisivo na vida de Moyes. Entre 1995 e 2000, ela escreveu três romances, todos recusados por editoras. Na época, ela trabalhava como jornalista na publicação britânica The Independent e recorda como foi difícil ver uma colega do jornal passar de colunista a escritora de sucesso, enquanto suas obras eram ignoradas.

“Ainda me lembro da noite em que um dos editores circulou pela redação dizendo que queria uma coluna bem-humorada sobre a vida de uma jovem. Não me ofereci a tempo e, quando percebi, Helen Fielding estava fazendo o trabalho de forma brilhante. Tentei não me castigar muito por isso depois”, lembrou Moyes em entrevista ao Telegraph, citando a criadora de Bridget Jones.

Mas Jojo persistiu, e, na quarta tentativa, a história teve um fim diferente. Os primeiros capítulos de Em busca de abrigo provocaram uma acirrada disputa entre nada menos que seis editoras, e o contrato fechado por Moyes permitiu que ela abandonasse o jornalismo para dedicar-se exclusivamente à literatura.

Desde então, a escritora publicou outros 13 livros e teve suas obras traduzidas para 30 idiomas. Como eu era antes de você  já vendeu mais de 8 milhões de cópias em todo o mundo e teve sua história transformada em filme. O romance entre Will e Lou deu origem ainda à sequência Depois de você, publicada em 2016, e um terceiro livro já está confirmado para fevereiro de 2018.

Uma história de superação com final feliz, digno de um romance de Jojo Moyes.

*Vanessa Corrêa é jornalista, já trabalhou na Folha de S.Paulo e no portal UOL e é apaixonada por livros, cinema e fotografia.

testeGaroto21, de Matthew Quick, nos cinemas!

Diretor de O lado bom da vida está cotado para produzir o filme

Mais um livro de Matthew Quick está a caminho das telas. A Lionsgate, responsável pelas adaptações de Crepúsculo e Extraordinário, ficará a cargo da produção de Garoto21, que pode ser comandada por David O. Russel, diretor de O Lado Bom da Vida, outro dos livros de Quick.

Garoto21 conta a história emocionante de dois jovens e sua conexão incomum através do esporte. Finley é um garoto que mora em Bellmont, uma cidade violenta controlada pela máfia irlandesa, e vê no basquete uma válvula de escape para seus problemas — mesmo que não seja exatamente a estrela do time. Colocar a camisa 21 e entrar na quadra ajuda a clarear sua mente.

Já Russ não quer mais se aproximar de uma bola. Apesar de ser considerado um prodígio do basquete, um trauma deixa a vida do garoto de cabeça para baixo. Agora ele só aceita ser chamado de Garoto21, um alienígena de passagem pela Terra. Finley recebe a missão de convencer Russ a voltar às quadras, mas isso pode lhe custar seu lugar na equipe. Uma emocionante história sobre esperança, amizade e redenção, com a prosa sensível e inteligente de Matthew Quick.

Além de O lado bom da vida e Garoto21, o autor tem três títulos publicados pela Intrínseca: A sorte do agora, que acompanha um homem solitário após a morte da mãe; Perdão, Leonard Peacock, no qual o personagem do título planeja se suicidar e durante as despedidas de seus amigos reflete sobre sua vida; e Quase uma rockstar, sobre uma jovem que, mesmo diante das dificuldades, se recusa a desistir.

O filme inspirado em Garoto21 não tem data de estreia confirmada.

testeSorteio KIT Meu livro. Eu que escrevi – Facebook – Encerrado

 

 

Vamos sortear 3 kits especiais do Meu livro. Eu que escrevi. da estrela de Girs In The House, Duny

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VENCEDORES

testeSorteio KIT Meu livro. Eu que escrevi – Instagram – Encerrado

 

Vamos sortear 3 kits especiais do Meu livro. Eu que escrevi. da estrela de Girs In The House, Duny

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VENCEDORES

testeQuem eram esses jovens capazes de arriscar suas vidas

Meu pai caminhava apreensivo e tenso pelas ruas de Vitória, no Espírito Santo, numa noite de 1969. Ele estava indo se encontrar com uma pessoa que impactaria sua vida: o líder regional de um partido clandestino durante o regime militar.

Era seu primeiro “ponto” — como eram chamados os encontros secretos dos esquerdistas contrários à ditadura — de dezenas que se tornariam cada vez mais frequentes. À medida que Marcelo Netto crescia como líder estudantil, mais ele faria caminhadas perigosas.

Escolhi começar meu livro Em nome dos pais assim porque costumava pensar nessas andanças solitárias. Em 1969, ninguém tinha dúvida: a extrema direita estava no poder e a linha dura dentro dela havia vencido. Era o tempo do Ato Institucional Número 5 (AI-5), que durou dez anos.

Milhares de jovens fizeram caminhadas solitárias e arriscadas num tempo em que os militares torturaram, assassinaram e ocultaram cadáveres de opositores. Que tipo de jovens eram eles?

Entrevistei vários, e cada um tem sua maneira de ver aquele momento da história brasileira, mas todos concordam sobre os absurdos do período mais opressivo do regime, após a instauração do AI-5, que entrou em vigor em dezembro de 1968 e só deixou de vigorar em janeiro de 1979.

Na produção do livro, e também no lançamento na capital capixaba, encontrei vários desses jovens da década de 1970. Em determinado momento da noite de autógrafos, minha mãe, Míriam Leitão, me chamou para uma foto com muitos deles. Instintivamente, agachei-me, em sinal de respeito.

Hoje eles têm mais de sessenta anos e vivem vidas das mais distintas: atuam como médicos no interior do país, engenheiros em grandes empresas de construção e jornalistas de destaque, como minha mãe, que trabalha na imprensa nacional há mais de quarenta anos.

O médico Guilherme Lara Leite, por exemplo, me emocionou bastante durante uma entrevista para o livro. Quando o encontrei na sua sala de paredes brancas e com ampla varanda, o ex-militante se lembrou de uma história importante e que o marcou. Um dia, seu neto, ainda muito jovem, o perguntou sobre o motivo de sua prisão durante a ditadura. “Você já foi preso? O senhor é bandido?”, perguntou ao avô. Nesse instante da entrevista, Guilherme começou a chorar, a fala travou e ele soltou a seguinte frase:

— Fico até emocionado. Falei para ele que tinha sido preso e que não era nenhum bandido, que tinha lutado pela liberdade do Brasil e o que eu tinha feito era isto: escrever “Abaixo a ditadura”, trazer alguns filmes e shows para Vitória.

Quando descobri que meus pais haviam sido presos e torturados, ainda um pré-adolescente, a notícia me atordoou. Também fiz a pergunta a mim mesmo: será que eles fizeram algo de errado?

Em nome dos pais parte de uma história familiar e faz um retrato de parte de uma geração que viveu o dilema entre se calar diante das arbitrariedades da ditadura, o cerceamento de direitos civis, ou resistir. O grupo de Vitória decidiu gritar em meio ao deserto.

Nenhum deles pegou em armas para lutar contra o regime militar. Eram muito novos. Faziam reuniões, greves, panfletagens, pichações, atendimentos médicos em favelas e peças de teatro “engajadas”, com leitura de versos clássicos de Castro Alves.

Por isso, foram presos por meses, torturados por dias e, alguns, punidos novamente, como meu pai, expulso de todas as universidades por três anos, além de perder para sempre os quatro anos de estudos de medicina que cursara. Tudo debaixo do guarda-chuva da Lei de Segurança Nacional, sob a justificativa de que eram subversivos.

Às vezes, tento imaginar o que eles pensavam nessas caminhadas solitárias ao encontro do risco. Será que tinham noção do perigo que os rondava? Eles dizem que sabiam, mas eram muito jovens.

Na música daquela época há vários sinais, em linguagem cifrada, de um tempo áspero, como na canção de Tom Jobim cantada por Elis Regina: “É pau, é pedra, é o fim do caminho. É o resto de toco, é um pouco sozinho”. As águas de março fecharam o verão por 21 anos e eles perceberam que eram “um pouco sozinhos”.