testeSorteio Instagram: Antes que eu vá [Encerrado]

Para comemorar a estreia de Antes que eu vá, vamos sortear 3 kits com ingressos para o filme + um exemplar do livro!

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Confira os vencedores abaixo! 😉

testeTudo que você queria saber sobre As provações de Apolo

Apolo é o melhor deus: do sol, da música, da paquera, da arqueria, da poesia e da profecia. Só que depois de irritar Zeus, a vida de Apolinho virou de cabeça para baixo. Após ser transformado em um adolescente de 16 anos, gordinho e cheio de espinhas, o (ex) deus precisa passar por provações para recuperar seus poderes. Assista ao nosso vídeo da nova série em que exploramos o novo livro de Rick Riordan!


Conheça mais de A profecia das sombras, novo livro da série As provações de Apolo clicando aqui!

testeUma noite assustadora com Freddy

Por Talitha Perissé* e Bruno Machado**

Originalmente, o texto dessa semana sobre Five Nights at Freddy’s: Olhos prateados seria escrito pela Talitha. No dia 16 de maio, ela me mandou uma mensagem falando que ia ler um pouco do livro antes de dormir e desde então não apareceu mais na editora.

Toda informação que temos é a série de mensagens que ela me enviou naquela noite. Segue abaixo o registro da nossa editora de aquisições:

20h – QUE PORCARIA É ESSA QUE ESTOU LENDO?

20h45 – Caraca, essas criaturas são bizarras. Gezuis, vão matar essa menina

21h02 – Não entre no quarto, os animatrônicos vão te matar. Você nunca viu Chucky, o boneco assassino, miga?

As criaturas que a Talitha menciona são os quatro robôs de quase dois metros que ‘habitam’ a pizzaria abandonada Freddy Fazbear – Freddy, Chica, Foxy e Bonnie (ex̵i̵st͜ę u̸m̷ ͡q͡ui̷ntǫ). O curioso é que dez anos após o desaparecimento de cinco crianças no restaurante, as criaturas ainda estão funcionando. Estranho, não?

22h – Migos maneiros. Parece a galera do Scooby-Doo só que com mortes. Pera, mortes?!

23h  –  Ok, estou confusa. O que está acontecendo?

00h01 – Ainda não entendi bem só sei que é uma péssima ideia o que eles estão fazendo.

E a turminha do barulho é o grupo de amigos de Charlie, filha do (ex) dono da pizzaria. Depois do sumiço de um de seus amigos, a patota se separou e alguns até saíram da cidade. Eles se reúnem uma década depois para homenagear o desaparecido, Michael. M̸al̷͓̲ ̸̣̗͇̭s̥̯͕ͅa̶b̢̪i҉͙a̺̺ḿ̜ ̞͠e͔͖ļ̻̠̼̗e̯̕s͖̥͕̪ o҉͉̗͉̗̪n̺̞̳̯̻d̶͇̳̙e̟͔͚̯̭̖̜ ͏͉͚̬ḙ̯̗̗͓͖ͅs̴͖̗t̵̮̯̭͔̩̦̻a̞̘v̵̗a̗̻̬͈͕͙ṃ̵̼̞̠͇͉̖ ̥̥̰̦ͅs̫̬e̼̕ ̹̻̪̙̱̫m̟͔̖̗͇̜͇e̴̠t̷̖̟͕͎̥̦̩e͚̫͚n̦͍̣̩̕d͘o̗̱̥̙..̝̰̯̟̳͓.̲͎̭

00h30 – Eu não consigo parar de ler esse livro e está tudo escuro. QUE SOMBRA É ESSA QUE EU VI

00h45 – Ufa, a sombra era só minha camisa pendurada no cabideiro. Tudo bem, estou segura. Meu cobertor vai me proteger. Lerei no escuro em paz e nada de mau vai me acontecer.

01h00 – Meu pé escapou da coberta. EU SENTI ALGO ENCOSTANDO EM MIM. FREDDY, É VOCÊ??? QUEM TEVE ESSA IDEIA ESTÚPIDA DE LER NO ESCURO?

01h30 – Já estou mais calma. Posso voltar para leitura

02h00 – Meu Deus, o que vai acontecer com essa turminha do barulho?

02h48 – Por que as pessoas sempre se separam? Não se separem!

03h – N͞ão.͡consi̸go.par͝àr.͜de.̕ler̴.mànd͢e̷m͠.̢aju̷da ̸

Bom, isso é tudo que sabemos sobre o paradeiro da jovem Talitha. Se você tiver notícias dela, pedimos que entre em contato nos comentários deste post. Qualquer ajuda é bem-vinda.

E, se você gosta de histórias assustadoras sobre uma galerinha da pesada se envolvendo em confusões sobrenaturais, ou se já conhece a série de jogos Five Nights at Freddy’s e quer entender melhor a história por trás dos sustos, leia um trecho de Olhos prateados.

 

*Talitha Perissé é editora assistente de aquisições, acredita que gifs deveriam ser uma maneira formal de comunicação e que cobertores são armaduras mais protetoras que adamantium.

Seu paradeiro no momento é desconhecido. Se alguém a vir, ela gosta de chocolate e sorvete de pistache. Cuidado ao se aproximar.

**Bruno Machado é assistente de redes sociais e certa vez chegou na editora com cicatrizes bizarras e estranhos olh̨͘o̡s ͏̢́ṕ̶͘r̵̛̕a̛͘t͘҉̶e̸̕͠a̷d͜͠o̴s̶͝.

testeMude seu destino

FOTO: ANA VITALE

Na longa fila de fãs atrás de um autógrafo do campeão mundial de surfe Adriano de Souza, em São Paulo, um grupo de crianças chamava a atenção. Não só pela algazarra na livraria Saraiva numa noite de sexta-feira, mas pelas caras de extrema felicidade quando chegaram perto de Mineirinho. Alguns tinham o livro Como se tornar um campeão nas mãos e estavam à espera de uma dedicatória. Outros, sem dinheiro para comprar um exemplar, só queriam mesmo falar com o ídolo e pegar o autógrafo na camiseta que vestiam. A turma animada faz parte de uma escolinha de surfe para crianças carentes no Guarujá, terra natal do campeão, que ele faz questão de apoiar.

Adriano é mais do que um ídolo para essa garotada. Virou exemplo. O sonho da maioria é sair do mesmo patamar de pobreza de onde ele saiu e chegar ao topo do mundo. Se for em cima de uma prancha, melhor. Os meninos e as meninas, todos muito educados e alegres, são o que Adriano chama de gente da sua espécie: crianças pobres, sem perspectiva, que precisam de uma oportunidade para mudar o destino. Assim como ele se agarrou à prancha que ganhou aos oito anos do irmão para transformar sua vida, Adriano quer estimular a garotada a fazer o mesmo. Para isso, deseja criar uma fundação para ensinar aos meninos tudo o que aprendeu. Em suas palavras:

— Quero dizer: “Vamos lá, mano, não se espante com o que vier pela frente. Faz o teu, batalha.” Não tive esse estímulo. Eles serão uma evolução da minha espécie.

A garotada viu de perto o quanto vale se esforçar para vencer. Alguns meninos da escolinha do Guarujá foram até Saquarema, onde estava sendo realizada a etapa brasileira do Circuito Mundial, e assistiram, na quarta-feira, à final emocionante entre Adriano e o australiano Adrian Buchan. Estavam lá, eufóricos, na areia lotada de fãs, que torciam ruidosamente por Adriano.

O brasileiro venceu a etapa, levando o público à loucura. No seu 12ᵒ ano na elite do esporte, Adriano parece estar com a mesma garra que o levou ao título mundial em 2015. Não à toa, foi ovacionado em Saquarema aos gritos de “o campeão voltou”.

testeConheça a coletânea com doze contos de terror da aclamada Mariana Enriquez

Histórias curtas, sombrias e perturbadoras: assim são os doze contos de As coisas que perdemos no fogo, da aclamada Mariana Enriquez. Com cenas fortes que não saem da cabeça, o livro mistura terror e suspense em narrativas que parecem normais no primeiro momento, mas são macabras e emocionantes.

Na coletânea, o leitor encontra histórias sobre um menino assassino, uma garota que arranca as unhas e os cílios na sala de aula, amigos que parecem destinados à morte, mulheres violentadas que ateiam fogo em si mesmas, casas abandonadas, magia negra e sumiços inexplicáveis. Os personagens e os lugares enganam o leitor o tempo todo ao se mostrarem comuns, mas revelam o horror do cotidiano.

Os contos também abordam temas como desigualdade e violência com um forte teor político. Nascida e criada em Buenos Aires, na Argentina, Mariana Enriquez não ignora fatos do passado — como a ditadura militar no país — e o contexto local em suas obras.  

Considerada uma das principais jovens autoras contemporâneas da América Latina, Mariana vem conseguido destaque internacional. Além de As coisas que perdemos no fogo, traduzido para mais de vinte países, já publicou outros setes livros que conquistaram o público e a crítica. Veículos internacionais como New Yorker, Granta e Electrice Literature já a elegeram como uma das escritoras mais corajosas e surpreendentes da atualidade.

Em entrevistas, Mariana costuma afirmar que suas inspirações vêm de autores como Henry James, Lafcadio Hearn, Emily Brontë e Stephen King, mas também das experiências que vivencia como jornalista. Por isso suas obras mesclam elementos de horror e sobrenatural com o cotidiano.

=> Veja também 31 livros incríveis que você precisa conhecer 

testeA troca de favores entre Pio XI e Mussolini

Pietro Gasparri e Mussolini assinam o Tratado de Latrão

Quem acompanha o noticiário da política no Brasil já deve ouvido falar no famoso “toma lá, dá cá” entre nossas excelências. Em resumo, a expressão serve para falar das alianças feitas não em torno de causas comuns, mas com base em trocas de favores, recursos e poderes.

Como vimos no texto anterior sobre o livro O papa e Mussolini: a conexão secreta entre Pio XI e a ascensão do fascismo na Europa, de David I. Kertzer, o papa Pio XI e o ditador Benito Mussolini não tinham, a princípio, muito em comum. No entanto, a obra também expõe com clareza o pragmatismo que empurrou os líderes de encontro um ao outro.

Pio XI queria o que Mussolini tinha, e vice-versa. Autoridade da fé, o papa buscava o poder terreno e cotidiano do fascismo. O Duce, por sua vez, procurava no respaldo da Igreja algo que tornasse os italianos não meros adeptos do fascismo, mas devotos dele como eram do catolicismo — uma vela para a Igreja e outra para o regime.

O acordo mais crucial para a aliança foi o Tratado de Latrão, assinado em 1929. Com ele, a Cidade do Vaticano virou um Estado, sede da Santa Sé; o catolicismo se tornou religião nacional na Itália; o ensino da fé católica passou a ser obrigatório nas escolas; e ficou estabelecido que o governo italiano pagaria uma gorda indenização (US$ 1 bilhão em valores de 2013) para que a Igreja desistisse de qualquer reclamação relativa à perda dos Estados Papais, extintos durante a unificação italiana no século XIX.

O regime de Mussolini ainda aliviou a perseguição aos integrantes da Ação Católica, organização de leigos indispensável às tarefas de evangelização e diretamente ligada à Igreja. O Estado pagava despesas do clero, que passou a ter posição de destaque em todas as cerimônias fascistas.

Não foi por acaso que Mussolini passou a ser citado pelo papa como um homem que teria sido enviado pela Providência divina. Italianos rezavam para Jesus e para o Duce na mesma oração.

A Igreja, por sua vez, deu sua contribuição política ao fascismo ao esvaziar o Partido Popular, legenda católica criada poucos anos antes da ascensão de Mussolini. Apesar de, ao longo do governo do Duce, militantes fascistas terem reduzido a intensidade da perseguição a membros da Ação Católica, confrontos violentos ainda ocorriam, mas a Igreja de Pio XI preferia fazer vista grossa.

Na década de 1930, Mussolini se aproximou do nazismo, que já tinha massacrado a Igreja Católica na Alemanha. O papa também não via com bons olhos o que considerava o “paganismo” de Hitler e seus seguidores. Mas como é comum nas discórdias em alianças pragmáticas, o conflito entre o pontífice e o ditador não ocorreu por uma questão exatamente de princípios.

Quando aderiu à perseguição étnica, o fascismo quis impedir o casamento de judeus convertidos ao catolicismo. Como fica exposto no livro de Kertzer, o problema não foi a caçada fascista aos judeus, mas a intromissão de Mussolini em prerrogativas que, para Pio XI, cabiam somente à Igreja. Assim começavam as turbulências na aliança entre o papa e o Duce.

 
No próximo texto, a adesão de Mussolini ao nazismo racha a aliança e arruína a Europa

 

Bernardo Barbosa é jornalista.

testeConfira as fotos do lançamento de “Como se tornar um campeão” em São Paulo!

Foto: Ana Vitale

Confira as fotos do lançamento de Como se tornar um campeão em São Paulo, com a participação da autora Márcia Vieira e o surfista Adriano de Souza, o Mineirinho:

testePor onde e por que ler Neil Gaiman?

Por Daniel Lameira*

Deuses, crianças e adultos buscando se entender. Para isso vão ao inferno, visitam mundos paralelos, atravessam portas misteriosas. Em cada história de Gaiman, acompanhamos personagens cativantes que partem em jornadas mágicas, muitas vezes para, no fim, descobrir que a resposta estava o tempo todo dentro de si.

Como se fossem artefatos mágicos, os livros do simpático inglês descabelado desapareceram durante anos das livrarias e das mãos dos leitores brasileiros. Um dos maiores autores do mundo acabou se tornando, em nossas terras, conhecido apenas por um nicho, e não pelo grande público. Isso começou a mudar nos últimos anos. Agora, com grande parte de sua obra de volta às prateleiras e uma série de TV estreando, vamos viver em 2017 o ano de Neil Gaiman.

Com dezenas de livros e opções, alguém que ainda não se aventurou nesse universo pode se perguntar qual o melhor caminho a trilhar. Estou aqui para tentar ajudar nessa encruzilhada. Mas antes, uma questão: por que deveríamos ler Neil Gaiman?

Por que ler Gaiman?

Vejo duas palavras entrelaçadas como resposta: mágico e humano. É a relação de ambas que traz, em diversas camadas, a beleza de Gaiman. O resultado é que, ao terminar qualquer obra do autor, vejo a nossa realidade, as pessoas e suas atitudes, com mais magia. E isso acontece não como um escapismo; o fantástico ajuda a enxergar melhor o real.

Gaiman tem essa habilidade rara de se encontrar em outros escritores. Seja o leitor que enveredou pelos lindos caminhos dos clássicos da fantasia, o leitor de quadrinhos, ou o que se emocionou com romances, até o leitor que prefere não ficção ou títulos premiados, todos encontram em Gaiman um ponto de equilíbrio. Talvez isso seja explicado em parte por suas inspirações, que passam pelos fantasiosos Tolkien, Pratchett, Douglas Adams, Lovecraft, Alan Moore, mas também por Jorge Luis Borges, G. K. Chesterton e Bulgákov.

Além de transitar tranquilamente por áreas como criação, romances, quadrinhos, infantis, contos, ensaios, biografias, Gaiman também dirigiu filmes, e se posiciona no cenário cultural de forma exemplar. Ele expôs suas opiniões diversas vezes sobre grandes temas da atualidade: refugiados, política, feminismo. E também é presente nas discussões literárias desde como a fantasia é vista injustamente como uma literatura menor, passando pelas polêmicas envolvendo fascistas em premiações e até defendendo o George R. R. Martin da fúria dos leitores que exigem o próximo livro.

Se não é o bastante, talvez você divida comigo a empolgação de ver um autor no auge da sua criação em atividade. Um escritor que será lembrado na posteridade como um dos gênios e influenciadores culturais de nosso tempo, e que nos ensina a ver mais camadas além da realidade material.

 

Por onde começar ou continuar a ler?

Deuses americanos

Este é o momento certo para você ler esse que é considerado o maior romance de Gaiman. Só porque a nossa edição linda tem trechos inéditos e muito mais? Também, mas principalmente porque enfim a série American Gods acaba de estrear! Está sendo considerada a próxima grande sensação da TV, e essa primeira temporada deve cobrir apenas um terço do romance.

 

Na história, Shadow Moon, dias antes de terminar sua sentença e sair da cadeia, descobre que sua esposa acaba de falecer. Sem rumo, ele começa a encontrar personagens misteriosos e parte em uma road trip fantástica pelos Estados Unidos, tornando-se peça essencial em uma guerra entre deuses.

A mitologia criada para esse livro é excelente: os deuses que estão guerreando se dividem entre deuses antigos (gregos, egípcios, hindus, nórdicos etc.) e novos (como a mídia, a tecnologia e o dinheiro). Mas, mais do que o épico, é nos elementos pequenos, a cada encontro, cada local pelo qual o protagonista passa – os seus encontros com esses seres mitológicos agora personificados – que a escrita de Gaiman cresce e mostra por que é única.

 

O oceano no fim do caminho

Se você quer algo introspectivo e belo, O oceano no fim do caminho talvez seja a pedida certa. Esse romance recente do autor é uma pequena joia.

No início, a ideia era que fosse uma novela, mas o texto foi ganhando substância e se tornou um pequeno romance de duzentas páginas. Gaiman o escreveu enquanto passava um tempo distante de sua esposa, Amanda Palmer, e foi colocando elementos que ela gostaria de ler. Como ela não é muito fã de fantasia, os aspectos fantásticos aqui ficam um pouco atenuados. Tem um lado autobiográfico interessantíssimo: o narrador do livro é um adulto que, em um funeral, começa a relembrar sua infância, diversos episódios reais, e sua relação com umas vizinhas estranhas e fantásticas.

 

Sandman

Minha cabeça realmente explodiu quando li Sandman. Já tinha lido diversas outras graphic novels de renome, de Cavaleiro das Trevas e Watchmen a Will Eisner e Spiegelman, mas acho que a história de Morpheus – forma antropomórfica do Sonho – se libertando de sua prisão e reencontrando seus irmãos (Morte, Destino, Destruição, Desejo, Desespero e Delírio) é incomparável.

Aqui também, muito mais do que os grandes arcos, os pontos altos são as pequenas histórias e como esses seres transcendentais e poderosíssimos se relacionam e influenciam os seres humanos, desde o mais desconhecido até Shakespeare.

 

Belas maldições

Gaiman era um grande amigo e admirador desse autor que é ainda menos conhecido por aqui, mas que é um dos mais importantes autores de fantasia: Terry Pratchett, criador da série que mais me fez rir na vida, Discworld. Juntos, eles escreveram esse que é o mais sarcástico e irônico livro desta lista. Perfeito para os fãs de Douglas Adams, por exemplo.

No livro, um demônio e um anjo percebem que nem o céu nem o inferno são tão legais para se passar o tempo todo e se juntam para evitar o Apocalipse. Uma dica: quando ler, tente identificar quais capítulos foram escritos por Gaiman e quais são os do Terry Pratchett.

 

Bônus track

Mitologia nórdica: Assista esse vídeo incrível do próprio Gaiman apresentando o seu mais recente livro.

Lugar nenhum: Primeiro romance do autor, passado em uma Londres subterrânea. Também é uma ótima porta de entrada.

Para os pequenos: Coraline, João & Maria e Livro do Cemitério.

E para os menores ainda: Cabelo Doido, Os lobos dentro das paredes e O dia em que troquei meu pai por dois peixinhos dourados.

E para aqueles que precisam de um pouco de inspiração: Faça boa arte, o discurso de Gaiman aos graduandos da University of the Arts que se transformou nesse livrinho – idealizado pelo designer gráfico Chip Kidd –, traz suas ideias sobre criatividade, bravura e força, encorajando os novos pintores, músicos, escritores e sonhadores a pensar de forma inovadora.

Me obrigaram a encerrar este texto, senão ele se estenderia infinitamente. Eu aprendi a amar literatura com diversos autores e me apaixonei por muitos outros no caminho: R. L. Stevenson me fez navegar os mares de uma literatura empolgante pela primeira vez, J. K. Rowling mudou os rumos da minha vida, Tolkien e Terry Pratchett expandiram o que eu achava possível fazer em livros até então… Depois me empolguei com livros de Brandon Sanderson, Susanna Clarke, Philip Pullman, Ursula K. Le Guin e George R. R. Martin. Mas Gaiman sempre me surpreende com sua leveza e profundidade, por conseguir andar pelos campos mais etéreos da nossa mente, mas falar, ao mesmo tempo, do que há de mais humano dentro de nós.

 

*Daniel Lameira é editor de aquisições da Intrínseca. Ficou muito feliz por ter atendido Gaiman quando trabalhava em uma livraria, mas triste por não ter o livro que ele pediu.

testeAssista à cena exclusiva de Antes que eu vá

A surpreendente história de Samantha Kingston, uma garota que achava que levava uma vida perfeita até ter que reviver o dia de sua morte sete vezes (é isso mesmo!), chega aos cinemas na próxima semana, dia 18 de maio!

Inspirado no romance de Lauren OliverAntes que eu vá será protagonizado por Zoey Deutch (Vampire Academy). Dirigido por Ry Russo-Young, a produção conta com a participação de Halston Sage (Lindsay), Kian Lawley (Rob), Logan Miller (Kent), Cynthy Wu (Ally), Elena Kampouris (Juliet Sykes) e Medalion Rahimi (Elody) no elenco.

Para celebrar o lançamento do filme, a edição especial do romance já chegou às livrarias com capa inspirada no pôster do filme, dois contos inéditos que exploram a vida de Samantha antes dos acontecimentos do livro e uma entrevista da autora com a diretora e a protagonista da adaptação.

>> Mergulhe na história de Antes que eu vá (com playlist)