testeOs melhores jovens escritores americanos da década

A cada dez anos, a revista Granta seleciona os autores mais promissores dos Estados Unidos e do Reino Unido com menos de 40 anos. Dentre os 21 escritores da lista divulgada esta semana, três são publicados pela Intrínseca.

 

Aos 28 anos, Emma Cline foi aclamada pela crítica por sua estreia literária. De acordo com a vencedora do Pulitzer Jennifer Egan, As garotas “reverbera com uma prosa surpreendente, brilhante e repleta de vitalidade”. O livro já foi publicado em mais de 35 países e será lançado no Brasil em maio.

A narrativa de Cline foi inspirada no impacto causado pelos assassinatos cometidos pelo culto de Charles Manson nos Estados Unidos na década de 1960 e narra o processo de crescimento pessoal de um grupo de jovens. As garotas é um retrato atemporal das turbulências, das vulnerabilidades e da força das mulheres em sua passagem à maturidade — e de como, com apenas um passo errado, tudo pode acabar terrivelmente mal.

Nascida na Califórnia, Emma Cline tem trabalhos de ficção publicados em importantes veículos como Tin House, Granta e The Paris Review. Em 2014, foi agraciada com o Paris Review Plimpton Prize.

 

Aos 38 anos, Lauren Groff já recebeu diversos prêmios literários e é autora de Destinos e fúrias, romance finalista do National Book Award e que figurou na lista de melhores livros de 2015 do ex-presidente americano Barack Obama.

Publicado no Brasil em 2016, Destinos e fúrias narra, a partir de duas perspectivas, as verdades e as mentiras de um casamento e como os segredos podem ser a chave para o sucesso de uma relação. Na obra, Lotto e Mathilde se conhecem ainda jovens, nos últimos meses da faculdade. Perdidamente apaixonados e destinados ao sucesso, antes da formatura já estão casados. Seguem-se anos difíceis, mas românticos. Uma década depois, o caminho torna-se mais sólido: ele é um dramaturgo famoso e ela se dedica integralmente ao sucesso do marido. Mas a vida dos dois, invejada por muitos como a verdadeira definição de parceria bem-sucedida, não é exatamente o que parece.

Nascida em Nova York, Lauren Groff é autora de outros três best-sellers e foi finalista do Orange Prize para Novos Escritores e do L.A. Times Book Prize. Seus contos foram publicados em revistas como The New Yorker, Harper’s Bazaar, Tin House e The Atlantic, assim como em diversas antologias.

 

Anthony Marra tem 32 anos e é autor de Uma constelação de fenômenos vitais. Publicado pela Intrínseca em 2014, o livro narra a vida de um grupo de pessoas que passa por situações extremas.

Interessado em contar uma história de superação, amizade e amor que se passasse em um local devastado pela violência — a Chechênia no período entreguerras —, Marra criou um romance em que nenhum personagem é desprezado e conexões complexas interligam os passados de companheiros extremamente improváveis.

Nascido em Washington, Marra recebeu o Pushcart Prize, o Narrative Prize (ambos em 2010) e o Whiting Award (2012). Em 2014 recebeu o prêmio John Leonard oferecido pelo National Book Critics Circle, além de ter sido finalista em 2013 do National Book Award e do Flaherty-Dunnan First Novel Prize.

Confira a lista completa da Granta.

testeA incansável busca de um filho pela história dos pais

Em nome dos pais chega às livrarias a partir de 10 de maio

 

Desde pequeno, Matheus Leitão ouvia as expressões “perseguição”, “prisão” e “porão” sussurradas por seus pais, os jornalistas Marcelo Netto e Míriam Leitão. A assustadora palavra “tortura” apareceu bem mais tarde. Movido pela curiosidade de compreender o passado, o jovem perguntador passou a recolher retalhos de uma história dolorosa, que se iniciou em 1972, no Espírito Santo, quando os pais militavam no PCdoB. Delatados por um companheiro, foram presos e torturados. Na ocasião, Míriam estava grávida de Vladimir, o primeiro filho do casal.

Matheus também seguiu a carreira de jornalista, dedicando-se a reportagens sobre direitos humanos e ditadura. Em nome dos pais é resultado de suas incansáveis investigações, que começam pela busca do delator e seguem com a localização dos agentes que teriam participado das sessões de tortura de seus pais. Passado e presente se entrelaçam nessa obra, que reconstitui com rigor eventos do início dos anos 1970 e, ao mesmo tempo, apresenta a emocionante peregrinação do autor pelo Brasil atrás de respostas.

Uma história sobre pais e filhos, e também sobre um país que ainda reluta em acertar as contas com um passado obscuro, Em nome dos pais chega às livrarias a partir de 10 de maio. A obra será lançada, com sessão de autógrafos, nas cidades de Brasília, Vitória e Caratinga. Confira abaixo as informações completas:

 

Sessão de autógrafos em Brasília/DF

Data: 16 de maio, terça-feira
Horário: 19h
Local: Livraria Cultura – Shopping Iguatemi
Endereço: SHIN CA 4 Lote A – Lago Norte
Confirme sua presença no evento

 

Sessão de autógrafos em Vitória/ES

Data: 25 de maio, quinta-feira
Horário: 19h
Local: Saraiva – Shopping Vitória
Endereço: Av. Américo Buaiz, 200 – 601 – Enseada do Suá
Confirme sua presença no evento

 

Sessão de autógrafos em Caratinga/MG
Data:
26 de maio, sexta-feira
Horário: 19h
Local: Casarão das Artes
Endereço: R. João Pinheiro, 154
Confirme sua presença no evento

Sessão de autógrafos no Rio de Janeiro/RJ
Data:
30 de maio, terça-feira
Horário: 19h
Local: Livraria Travessa Leblon
Endereço: Av. Afrânio de Melo Franco, 290
Confirme sua presença no evento

testePio XI e Mussolini: fé no poder

Por Bernardo Barbosa*

Se ainda havia alguma dúvida sobre a atuação do papa Pio XI (1857-1939) a favor do fascismo na Itália, ela cai por terra no incrível O papa e Mussolini: a conexão secreta entre Pio XI e a ascensão do fascismo na Europa, de David I. Kertzer. Premiado com o Pulitzer de melhor biografia em 2015, o livro não só coloca os pingos nos is na história do período, como também traz retratos vívidos de seus protagonistas.

O Prêmio Pulitzer não é para menos. Kertzer pesquisou durante sete anos para chegar à façanha de escrever uma biografia “dois em um” sobre tais protagonistas do século XX. Com base nos arquivos do Vaticano e do regime fascista de Benito Mussolini (1883-1945), entre outras dezenas de fontes, o leitor é brindado com um relato eletrizante do período entreguerras na Europa.

À primeira vista, Pio XI e Mussolini não poderiam ser mais diferentes. O primeiro, nascido Achille Ratti, era filho da classe média da região de Milão e dedicou sua vida à Igreja, com nostalgia do auge do poder católico dos tempos pré-Reforma Protestante. O segundo nasceu pobre, na região italiana da Romanha, onde dominavam o anarquismo e o socialismo, e não tinha a menor afinidade com o catolicismo.

Quando os caminhos do papa e do líder fascista se cruzaram, no entanto, ficou claro que ambos tinham devoção ao poder. Pio XI e Mussolini ascenderam praticamente juntos, em 1922, e viram um no outro a possibilidade de serem ainda mais poderosos.

Além disso, a dupla compartilhava o desprezo por tudo que cheirasse a democracia, defendendo abertamente as “virtudes” do totalitarismo. A portas fechadas, tinham em comum também os rompantes de irritação com subordinados, que chegavam a literalmente tremer diante dos chefes. Se “Mussolini tem sempre razão” era um bordão do fascismo, a Santa Sé de Pio XI poderia adotar algo similar para o então pontífice.

Nos momentos de solidão, no entanto, enquanto Pio XI chorava e buscava Deus em suas preces, Mussolini procurava fuga nos encontros com suas inúmeras amantes.

Apesar de dividirem os holofotes durante dezessete anos, os dois líderes só se encontraram uma vez. Trocavam elogios e críticas por meio de discursos publicados pela imprensa ou, nos bastidores, usando seus assessores mais próximos.

Em vez de travarem um conflito aberto na Itália unificada havia apenas meio século e na Europa com feridas ainda abertas da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), Pio XI e Mussolini cultivaram uma aliança que quase sempre foi sólida. No entanto, como se viu anos depois, muitos pagaram com a vida pela sede de poder dos protagonistas da parceria entre fascismo e Igreja Católica.

No próximo texto, o “toma lá, dá cá” de Mussolini e Pio XI pelo poder na Itália
 

Bernardo Barbosa é jornalista.

testeSaiba como participar dos eventos com Jojo Moyes no Rio e em São Paulo

Jojo Moyes virá ao Brasil para conhecer os leitores que se encantaram com as suas obras. Em uma rápida passagem pelo país, a autora de Como eu era antes de você participará de sessões de autógrafos na Saraiva RioSul, no Rio de Janeiro, em 8 de maio, e na Saraiva Pátio Paulista, em São Paulo, no dia 9 de maio.

Para os leitores que não puderem comparecer aos eventos, a Saraiva irá promover uma transmissão exclusiva no dia 10 de maio, às 15h30, no site saraiva.com.br. Os leitores que participarem da LIVE irão concorrer a livros autografados e brindes! As perguntas para a autora poderão ser enviadas, pelo Twitter, através da hashtag #JojoAoVivo.

Confira as regras para participar das sessões:

Rio de Janeiro:

08/05/17, segunda-feira, às 18h
Local: Shopping Rio Sul – Rua Lauro Sodré, 445 – Botafogo, Rio de Janeiro, RJ

 A participação na tarde de autógrafos está limitada a 200 senhas.

 Será autografado 1 livro por pessoa.

 Não serão permitidos autógrafos em itens que não sejam livros, tais como marcadores, papéis soltos, camisas, etc.

 A distribuição de senhas será feita no dia do evento, a partir das 8h na portaria principal do Shopping RioSul.

A senha é pessoal e intransferível.

Uma vez chamada a senha imediatamente posterior ao seu número, em razão da ordem numérica de atendimento, o portador deverá retornar ao final da fila para esperar o atendimento.

A apresentação da senha é obrigatória. No caso de extravio da senha, esta não será substituída e o portador perderá o direito de participar da sessão de autógrafos.

Fotos não serão permitidas. Teremos um fotógrafo profissional que disponibilizará todas as fotos no Facebook da Editora Intrínseca em até três dias úteis após o evento. 

São Paulo:

09/05/17, terça-feira, às 18h
Local:
Shopping Pátio Paulista – Rua Treze de Maio, 1.947 – Bela Vista, São Paulo – SP

A participação na tarde de autógrafos está limitada a 200 senhas.

Será autografado 1 livro por pessoa.

 Não serão permitidos autógrafos em itens que não sejam livros tais como marcadores, papéis soltos, camisas, etc.

 A distribuição de senhas será feita no dia do evento, a partir das 8h na portaria principal do Shopping Pátio Paulista.

A senha é pessoal e intransferível.

Uma vez chamada a senha imediatamente posterior ao seu número, em razão da ordem numérica de atendimento, o portador deverá retornar ao final da fila para esperar o atendimento.

 A apresentação da senha é obrigatória. No caso de extravio da senha, esta não será substituída e o portador perderá o direito de participar da sessão de autógrafos.

 Fotos não serão permitidas. Teremos um fotógrafo profissional que disponibilizará todas as fotos no Facebook da Editora Intrínseca em até três dias úteis após o evento. 

testePor que David Walliams é um dos autores infantis mais legais?

Ele diverte crianças (e adultos!) do mundo inteiro. Ator, roteirista e escritor premiado, o britânico David Walliams é considerado um fenômeno da literatura infantojuvenil na Inglaterra, onde recebeu, em 2012, 2013 e 2014, o National Book Awards de Melhor Livro Infantil. Ricamente ilustradas por artistas renomados, suas histórias, ao mesmo tempo engraçadas e comoventes, já foram traduzidas para mais de cinquenta idiomas.

Afeto e sentimentos reprimidos, tolerância, diferenças, bullying, preconceitos, amizade, relações familiares, solidariedade e envelhecimento são temas caros ao autor, retratados sempre em seus livros com honestidade e humor. Levando sempre em conta a percepção aguda das crianças, Walliams respeita a inteligência dos pequenos e o olhar infantil sobre o mundo e as pessoas, transformando temas complexos em situações acessíveis e divertidas que facilitam a compreensão dos leitores, muitas vezes revelando questões que os afligem.

 

 

Os piores pirralhos do mundo

Conheça 10 pirralhos assustadores com histórias nojentíssimas! Agora veja você: Beto Babão inunda a cidade inteira de baba enquanto Charlene Chorona arranca os cabelos de tanto chorar (e mentir!) e Pedro Piolho vira um super-vilão com a ajuda de seus amiguinhos parasitas.

Essas aventuras hilárias belamente ilustradas não são apenas asquerosas. Elas também se desdobram em lições para ensinar de maneira divertida às crianças a importância da higiene, do bom humor e da honestidade.

 

Vovô deu no pé

Esta é a história de Jack e seu avô. Ela se passa em 1983 e fala sobre a bela amizade que os dois construíram. Vovô é a pessoa que Jack mais ama no mundo. Não importa se ele vai ao supermercado de pijama, nem se de vez em quando esquece o nome do neto. Vovô está velhinho e por isso, às vezes, acaba ficando confuso. Ele vive se metendo em encrenca, e só uma pessoa é capaz de entendê-lo: o neto, Jack. O problema é que agora vovô cismou que está de volta à Segunda Guerra Mundial, época em que foi piloto de caça da Força Aérea Britânica! Ele tem certeza de que ainda está no meio do combate! E essa confusão vai levar vovô e Jack a embarcarem na maior aventura de suas vidas.

Uma história que relembra com carinho o forte laço afetivo que existe entre avôs e netos.

 

Vovó vigarista

Já pensou se aquela vovozi­nha das histórias infantis – ca­belo branco, óculos, dentadu­ra, casaquinho lilás e pantufas roxas – fosse, na verdade, uma pessoa bem diferente do que se imagina? Ben descobre um grande segredo sobre sua avó e agora nem liga mais por ter que dormir na casa dela às sextas-feiras e comer repo­lho no jantar. Pelo contrário: ele passa a semana ansioso aguardando esse momento. Juntos, ele e a avó vão tramar uma incrível aventura.

Uma bela história que mos­tra que a amizade pode ser cultivada entre avós e netos de uma forma bem divertida. Basta ter criatividade.

 

Ratobúrguer

O que uma menina sem ami­gos, alvo de bullying na escola e que não se sente compreen­dida pela família pode fazer para encontrar um ombro amigo? Adotar um ratinho, ora essa! Zoe acabou de per­der seu único companheiro, um hamster de estimação, e está numa situação difícil, mas sabe bem que as coisas ruins não duram para sem­pre. Tudo melhora quando ela encontra um filhote de rato muito inteligente em­baixo da cama. O único pro­blema é que um assustador vendedor de hambúrgueres que usa carne de rato em seus sanduíches chegou à cidade. O novo amigo de Zoe corre perigo, e só ela pode salvá-lo.

Em Ratobúrguer, Zoe vai aprender que é possível encon­trar alguém que faça a diferen­ça em nossa vida nos lugares mais improváveis.

O livro vai virar uma série de TV em breve! 

 

Senhor Fedor

O que pode acontecer quan­do a menina mais solitária do mundo encontra companhei­rismo e carinho em alguém que aparentemente não tem nada a oferecer? O Sr. Fedor é um mendigo que mora no bair­ro de Chloe, e ele é a única pes­soa no mundo que é legal com ela. Tudo vai bem até o dia em que o Sr. Fedor precisa de um lugar para ficar e Chloe resolve escondê-lo no quintal de casa. Isso, é claro, vai dar uma se­nhora confusão. Imagine o que a mãe dela, conhecida como a pessoa mais esnobe do mun­do, vai achar dessa amizade!

Chloe vai aprender que alguns pequenos segredos podem cau­sar enormes desastres. E, por falar em segredo, pode ser que o Sr. Fedor também tenha lá os dele, escondidos pelo notório mau cheiro…

 

O menino de vestido

 Apenas duas coisas deixam Dennis feliz: jogar futebol e ler revistas de moda. Sua vida so­fre uma reviravolta quando ele conhece Lisa, dois anos mais velha, que sonha em ser esti­lista. Com Lisa, a vida chata e comum de Dennis se trans­forma em algo extraordinário.

Em O menino de vestido, Dennis vai descobrir que não tem problema gostar de coi­sas diferentes se isso não faz mal a ninguém e o deixa feliz. E também vai constatar que sempre vale a pena apostar na generosidade das pessoas. Elas podem nos surpreender.

 

Titia terrível

 Estamos na década de 1930. Stella Saxby perdeu os pais num acidente de carro e hoje sua família se resume à tia Al­berta, uma senhora malvada que anda com uma coruja gi­gante no ombro. Tia Alberta quer ficar com a herança da so­brinha e vai fazer de tudo para enganar a menina, mas Stella é muito corajosa: mesmo de­pois de perder tudo e sofrer nas mãos da tia, ela encontra forças para recuperar o que é seu. E vai descobrir um grande aliado onde menos espera.

 Titia terrível confirma duas lições importantes: que a ga­nância extrema pode destruir uma pessoa e que a determina­ção nos torna capazes de supe­rar qualquer desafio.

 

 Dentista sinistra

 Nunca deixar de escovar os dentes – essa é a primeira coi­sa que o leitor pensa quando começa a ler Dentista sinistra. Conheça Alfie, um menino traumatizado com consultórios dentários, que há anos foge do flúor. Mas agora uma nova dentista chegou à cidade, dis­tribuindo doces e uma pasta de dentes capaz de abrir buraco em pedra. Alfie logo nota que há algo errado com a mulher e, ao lado de sua amiga Gaby, resolve dar uma de detetive para descobrir que segredos a dentista sinistra esconde. O menino só não imaginava que o mistério da dentista levaria à maior prova de amor que um pai pode dar a um filho.

Uma história cheia de revira­voltas, mistérios e aventuras, que mostra todo o poder do amor entre pai e filho.

 

Um elefante quase incomoda muita gente

Sabe aquele amigo inconveniente, que chega sem ser convidado e não vai embora mesmo que receba todas as indiretas possíveis? Pois é. Substitua esse amigo por um elefante azul, bem grande e abusado e você vai ter ideia do que aconteceu com o Sam. Durante uma visita ao zoológico, ele preencheu um formulário chamado “Adote um elefante”, mas não imaginou que um de verdade bateria à sua porta! O novo hóspede é muito folgado, e Sam é obrigado a atender todas as suas exigências. E não para por aí. Logo, logo, o menino vai ter que encarar uma nova surpresa!

 Com humor e lindas ilustrações coloridas, essa pequena história mostra a importância de dar limites quando nos sentimos invadidos em nosso espaço. Ah! E também ensina que é sempre bom prestar atenção nas letras miúdas de um contrato!

testeSprint: um guia para tirar suas ideias do papel em 5 dias

É muito fácil ficar preso no caos: e-mails intermináveis, prazos estourados, reuniões que consomem o dia inteiro e projetos de longo prazo baseados em ideias questionáveis. Mas não precisa ser assim. Obcecado por estratégias para melhorar a eficiência no trabalho, o designer Jake Knapp criou o revolucionário Sprint, método que oferece um caminho estruturado para resolver problemas e testar novas ideias em apenas cinco dias.

Depois de anos de experiência conduzindo sprints no Google Ventures, braço da companhia dedicado ao investimento em startups e em novos negócios, Jake se juntou a John Zeratsky, o ex-líder de design do YouTube, e Braden Kowitz, que trabalhou no aprimoramento de produtos como Gmail e Google Trends, para explicar, de maneira acessível e bem-humorada, como qualquer empresa pode (e deve) conduzir um sprint.

No livro, que acaba de chegar às livrarias, o grupo de especialistas oferece um passo a passo ilustrado com saborosas histórias reais. Você vai aprender técnicas para definir quais são realmente os objetivos da sua empresa/iniciativa, quais são os pontos prioritários que devem ser analisados, como conduzir reuniões mais eficientes e como selecionar as melhores ideias que atendam aos seus objetivos.

Quem deve fazer um sprint?

Qualquer empresa ou grupo de pessoas que esteja lidando com projetos arriscados, tenha pouco tempo ou esteja com dificuldade em começar.

Mas o que é de fato um sprint?

É um método de criação e de ações planejadas para que, em uma semana, qualquer empresa ou pessoa possa testar com clientes reais um protótipo da sua ideia. Com ele é possível analisar as reações dos clientes antes de investir tempo e dinheiro. Ao fazerem um sprint, sua semana e a da sua equipe serão assim:

 
 

Leia um trecho de Sprint, um livro para qualquer um que tenha uma grande oportunidade, problema ou ideia e precise começar já a trabalhar.

testeO último livro da série Para todos os garotos que já amei chega às livrarias em 12 de maio

Depois de mais de um ano de espera, os leitores que se apaixonaram pela Lara Jean já podem marcar a comemoração com muitos cookies e doces! Agora e para sempre, Lara Jean, a aguardada conclusão da série Para todos os garotos que já amei, chega às livrarias em 12 de maio.

No terceiro livro, Lara Jean está no último ano do colégio, e a vida não poderia estar melhor: ela está apaixonadíssima pelo namorado, Peter; seu pai vai se casar em breve com a vizinha, a sra. Rothschild; e sua irmã mais velha, Margot, vai passar o verão em casa. Mas, por mais que esteja se divertindo muito — organizando o casamento do pai e fazendo planos para os passeios de turma e para o baile de formatura —, Lara Jean não pode ignorar as grandes decisões que precisa tomar, e a principal delas envolve a universidade na qual vai estudar. A menina viu Margot passar pelos mesmos questionamentos, e agora é ela quem precisa decidir se vai deixar sua família — e, quem sabe, o amor de sua vida — para trás.

Quando o coração e a razão apontam para direções diferentes, qual deles se deve ouvir?

teste6 verdades que aprendemos com A culpa é das estrelas

 

1 – A vida não precisa ser perfeita para ter um amor extraordinário

Hazel Grace é uma paciente terminal, e o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico de câncer. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters (o nosso Gus). Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.

 

2 – Alguns infinitos são maiores que outros

Hazel não é formada em matemática, mas tem uma teoria: existe uma quantidade infinita de números entre o 0 e 1 (como o 0,1 e o 0,12…). Infelizmente, seu conjunto ilimitado é menor do que o da maioria das pessoas, e ela gostaria de ter muito mais números do que provavelmente terá.

Mas com amor e amizade é possível ter a eternidade mesmo tendo os dias contados.

 

3 – Até porque existem muitas formas de flertar

Talvez o.k. venha a ser o nosso sempre.
— Augustus

 

4 – O mundo não é uma fábrica de realização de desejos

Sim, a vida nem sempre é fácil. E assim como em Uma aflição imperial, livro preferido de Hazel, os finais nem sempre são do jeito que a gente espera.

 

5 – A dor precisa ser sentida

Sem a dor, não poderíamos reconhecer o prazer.
— Hazel Grace

 

6 – Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir nesse mundo. Mas é possível escolher quem vai feri-lo

E você? Aceita suas escolhas?

 

>> Leia mais sobre os personagens e um trecho de A culpa é das estrelas

testeAntes da queda: quando a sobrevivência é a nossa última escolha

Por João Lourenço* 

“Senhores passageiros, sejam bem-vindos e obrigado por escolherem a nossa companhia aérea.” 

Durante o aviso que antecede os voos, costumo prestar atenção na reação das pessoas ao meu redor. Algumas não conseguem esconder o nervosismo, param o que estão fazendo e ficam atentas; outras simplesmente ignoram. Sou do segundo time. Prefiro acreditar que jamais vou precisar seguir aquelas “dicas” de sobrevivência. Afinal, se houver mesmo um acidente, quais serão as minhas chances?

Notícias de quedas de aviões sempre reacendem o nosso medo de voar. Eu, como não tenho estômago para acompanhar depoimentos de pessoas que perderam amigos e familiares em desastres aéreos, prefiro ouvir as histórias daqueles que por alguma razão — sorte? destino? — deixaram de embarcar no último minuto. 

Em Antes da queda acontece o contrário. Scott Burroughs, um pintor fracassado, entra no avião quando a porta da aeronave já está para fechar. Neste caso, não se trata de um voo comercial, mas de um jato particular que transporta apenas onze passageiros, entre eles alguns dos homens mais influentes dos Estados Unidos. O voo, de aproximadamente 50 minutos, é entre a exclusiva ilha de Martha’s Vineyard e Nova York. Mas, dezoito minutos após a decolagem, o avião cai no oceano Atlântico. Enquanto tenta domar o pânico, pensando em uma forma de sobreviver, Scott escuta o choro e o pedido de socorro de uma criança. É J.J., filho mais novo do diretor do canal de notícias mais assistido nos EUA, a ALC News. O desejo de sobreviver vence o frio e o medo de Scott. Mesmo com o ombro deslocado, ele nada por cerca de 18 quilômetros até a praia, puxando J.J. com a ajuda de uma corda e uma almofada de flutuação. 

Esse poderia ser um breve resumo do livro: duas pessoas tentando sobreviver após a queda de um avião. Mas esse trecho está apenas nas primeiras páginas do novo thriller de Noah Hawley

Após o acidente, Antes da queda segue em capítulos que se dividem entre o passado dos personagens que não sobreviveram e o presente de Scott e J.J. Mesmo salvando a vida de um menino de quatro anos, Scott provoca questionamentos na mídia e na população: seria ele um herói ou um farsante? O motivo: a última série de pinturas de Scott é sobre desastres, como imagens de aviões em chamas. Além disso, os personagens que morrem no acidente são pessoas influentes, endinheiradas e invejadas, o que levanta muitas suspeitas sobre a queda do avião.

Âncora do programa mais assistido da rede ALC News, o sensacionalista Bill Cunningham ficou famoso graças a David, diretor da emissora e pai de J.J. Inconformado com a morte do chefe, o jornalista está disposto a descobrir a qualquer custo o que realmente aconteceu de errado no voo — mesmo que para isso ele tenha que grampear telefones de autoridades e pessoas poderosas.  

Antes da queda também relata momentos honestos de compaixão, como a relação que Scott desenvolve com o menino J.J. Abalado com o acidente, o garoto quase não fala mais, abrindo exceção apenas quando está ao lado de quem o salvou. São muitas emoções que o livro proporciona e, quando se trata de deixar o público na expectativa, o autor Noah Hawley não decepciona. 

Além de escritor, Noah também é roteirista, diretor e produtor das séries mais badaladas da TV americana, como Bones, Fargo e Legion — essa última já é a série mais comentada deste ano. Em artigo para a revista Vanity Fair, que considerou Noah o homem que representa o futuro de Hollywood, o autor afirma que tenta separar e distinguir as mídias durante o processo criativo, mas, no final, uma coisa acaba levando à outra. Ele explica: “Eu quero que o livro seja um livro. Mas, então, percebo que o que escrevi pode se tornar um filme e isso é ótimo. Mas esse não era o meu objetivo quando comecei a escrever o livro.” Não era o objetivo, mas Antes da queda vai virar filme. Antes mesmo de chegar às livrarias, os direitos de adaptação cinematográfica do livro foram comprados pela produtora Sony. 

O autor de Antes da queda, Noah Hawley (Fonte)

Considerado pelo The New York Times um dos melhores suspenses de 2016, Antes da queda explora temas bastante pertinentes da nossa vida cotidiana. O autor nos lembra que vivemos em uma sociedade em que Fake News e Click Bait já estão inseridos na maneira como consumimos notícia e conteúdo em geral — e isso é perigoso. 

O sensacionalismo perpetrado por Bill Cunningham não é muito diferente daquele que se encontra em diversos canais — vide o número de matérias falsas e sem fundamento que foram ao ar durante a corrida presidencial americana. No caso de desastres aéreos, isso tende a piorar. Não há limite para a invasão de privacidade dos familiares daqueles que não tiveram a mesma sorte de Scott e J.J. Uma das questões levantada por Noah é a seguinte: se há tanto sensacionalismo na mídia, a culpa é de quem produz a informação ou de quem a consome? 

Em Antes da queda, somos confrontados com os bastidores da vida, com tudo aquilo que a TV não está interessada em mostrar. Afinal, por trás de qualquer desastre ou escândalo, existem pessoas. Ao lado de Scott, aprendemos que o tecido da vida é frágil e que a questão da sobrevivência não tem apenas a ver com riqueza financeira ou força física. Como diz Jack LaLanne, guru do mundo fitness e herói pessoal de Scott, tudo é possível, tudo é alcançável. Você só tem que querer muito! 

 

*João Lourenço é jornalista. Passou pela redação da FFWMAG, colaborou com a Harper’s Bazaar e com a ABD Conceitual, entre outras publicações estrangeiras de moda e design. Atualmente está em Nova York tentando escrever seu primeiro romance.