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Corridas, rebatidas e eliminações: Entenda tudo sobre beisebol

23 / outubro / 2015

Em Moneyball: O homem que mudou o jogo, Michael Lewis narra a trajetória de Billy Beane, gerente geral que mudou a história do esporte ao empregar um alto conhecimento em matemática para determinar o modo de jogar e selecionar os atletas a serem contratados pela equipe. Para facilitar a leitura, preparamos um glossário sobre beisebol.

Por André Sequeira*

Baseball-Esporte-Americano

Imagine um esporte em que nove jogadores defendem o ataque realizado por apenas um atleta. E esse atacante dispõe de três tentativas para acertar a bola e pontuar. Além disso, assim como o tênis, a partida não tem hora para acabar. Parece loucura? Não é, não. Esse é o beisebol, esporte tradicional em diversos países, principalmente nos Estados Unidos.

Para nós, brasileiros, trata-se de uma modalidade ainda pouco conhecida, apesar das últimas pesquisas apontarem para um crescimento vertiginoso da audiência televisiva — segundo dados da ESPN, responsável pela difusão das partidas da liga profissional americana (Major League Baseball, MLB) no Brasil. Além disso, o que mais se ouve é que o esporte é muito complicado, quase impossível de ser compreendido. Pode acreditar, é mais fácil do que parece.

 

Estrutura da partida

Cada equipe é formada por nove atletas. Durante o jogo, os dois times se revezam entre as posições de ataque e de defesa. A troca é realizada quando a equipe que está no ataque tem três dos seus jogadores “eliminados” pela defesa adversária (as regras para as “eliminações” serão explicadas mais adiante).

Essa alternância das equipes no ataque e na defesa, com cada uma tendo a oportunidade de atacar e defender uma vez, marca o início e o fim de uma nova entrada (ou inning). Em geral, cada time realiza nove entradas (ou seja, nove trocas do ataque para a defesa e vice-versa) por partida. Mas, em caso de empate, entradas extras se sucedem até que um dos times faça a pontuação necessária para vencer — em um processo semelhante à famosa morte súbita no futebol.

Por isso jogos de beisebol não têm hora certa para acabar. Uma partida pode durar desde oitenta minutos até várias horas. O recorde foi registrado na partida entre Pawtucket Red Sox e Rochester Red Wings, em 1981, nos Estados Unidos, que durou oito horas e 25 minutos. Mas a média dos jogos profissionais da MLB é de aproximadamente três horas de duração.

 

O sistema de pontuação

O objetivo do time que está atacando é rebater a bola arremessada pelo pitcher, ou arremessador, para dentro do campo e torcer para que os defensores não consigam apanhá-la. Cada rebatedor — ou atacante — precisa correr pelas quatro bases do campo, dispostas no formato de um losango. Um jogador que está no ataque pode parar em uma das bases livres e lá permanecer em contato com ela, imune a qualquer ação do time adversário — para, depois, tentar avançar para as bases seguintes com a ajuda da rebatida do companheiro que vem em seguida ou tentar “roubá-las” (avançar por conta própria), aproveitando-se de alguma distração da equipe na defesa. Quando ele completa a volta nesse losango, passando por todas as quatro bases, uma corrida é anotada — o que equivale a um ponto para a sua equipe. No fim, ganha quem tiver mais pontos (ou corridas) anotadas.

Já o time que está na defesa precisa evitar que corridas sejam anotadas “eliminando” rapidamente três atacantes adversários. Para isso, os defensores têm, resumidamente, quatro opções:

1) Torcer para que o pitcher arremesse três bolas dentro da zona de strike (será explicado mais adiante) sem que o rebatedor a acerte.

2) Ou que um dos defensores apanhe a bola rebatida antes de ela tocar o solo.

3) Ou, com a bola em mãos, que o defensor toque o atacante afastado da base.

4) Ou, de posse da bola, que o defensor pise ou toque em uma base para onde o atacante obrigatoriamente tem que se dirigir em uma determinada jogada, deixando-o sem ter para onde ir e com isso eliminando-o. Ex: Todo rebatedor necessariamente precisa se dirigir para a primeira base após a rebatida. Nesse caso basta pisar ou tocar a primeira base com a bola para que o rebatedor seja eliminado.

 

O campo

O campo é composto por um quarto de círculo, forma que remete a um diamante. O raio desse diamante costuma ter no mínimo 98 metros para ser considerado oficial, mas em alguns estádios se compensa um campo mais curto erguendo-se muros mais altos no fundo que também contam como “área de jogo válida” do campo.

Ele é formado por quatro “quinas”, chamadas de bases. A distância entre elas é de 27,4 metros. A área do arremessador, intitulada montinho, possui um raio de 2,74 metros. E a placa onde o pitcher obrigatoriamente tem que se posicionar para fazer seus arremessos fica a 18,4 metros da home plate (quarta base), onde o rebatedor se encontra.

A área formada pelas linhas de foul e as bases é chamada de campo interno (infield); já a área fora do losango das bases é denominada campo externo (outfield).

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Posições dos jogadores

  1. Arremessador (pitcher): responsável pelos arremessos aos rebatedores adversários. Essa é a posição mais tensa e importante de um jogo de beisebol. Dizem os especialistas que mais de 60% da partida é definida pelos arremessos do pitcher. Imagine que durante alguns longos segundos, milhões de pessoas no estádio e assistindo pela televisão esperam pelo lançamento perfeito da bola. E ele precisa ser feito a mais de dezoito metros de distância com variação de posição, velocidade e efeitos que mudam a trajetória da bola no intuito de ludibriar e impedir a rebatida perfeita dos atacantes adversários. E imagine também que esse ato de arremessar a bola precisa ser feito dezenas de vezes a cada entrada, podendo chegar a mais de cem arremessos num mesmo jogo. Ser pitcher definitivamente não é tarefa para qualquer um. Talvez por isso seja a posição mais valorizada no beisebol.

Cinco arremessadores que entraram para a história do beisebol das Grandes Ligas:

  1. Greg Maddux
  2. Pedro Martinez
  3. Randy Johnson
  4. Sandy Koufax
  5. Bob Gibson

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  1. Receptor (catcher): atleta que se posiciona atrás do rebatedor para receber as bolas arremessadas pelo pitcher. Também é ele quem orienta os tipos de arremessos, o posicionamento e até as jogadas defensivas a serem executadas pelos companheiros, transmitindo-os por meio de gestos e sinais para o arremessador e os demais defensores em campo. Responsável pela defesa da quarta base, onde se marcam os pontos ou “corridas” do jogo.
  2. Primeira base (1B; first baseman): responsável por defender o lado direito do campo interno e cuidar da primeira base. Como é a base que os batedores obrigatoriamente têm que pisar primeiro, costuma ser também a posição que mais recebe bolas dos companheiros da defesa (depois do catcher, claro).
  3. Segunda base (2B; second baseman): jogador que defende a parte centro-direita do campo interno e cuida da segunda base em parceria com o interbases, dando cobertura para o primeira base e também executando jogadas de ligação com os defensores do campo externo.
  4. Interbases (SS; shortstop): quem defende a parte centro-esquerda do campo interno e cuida da segunda base, dando apoio também ao terceira base e executando jogadas de ligação com os defensores do campo externo. Posição muito importante, em geral ocupada pelo melhor jogador defensivo do campo interno.
  5. Terceira base (3B; third baseman): responsável por defender o lado esquerdo do campo interno e cuidar da terceira base. Como é a posição mais distante da primeira base no campo interno, precisa ter um bom braço para executar lançamentos com força e precisão mesmo a distância. É também a posição que mais recebe bolas fortes e rasteiras dos batedores destros, sendo por isso também conhecida como hot corner (canto quente) do campo.
  6. Defensor externo direito (RF; right fielder): atleta que cobre o lado direito do campo externo. Outra posição onde em geral se colocam jogadores capazes de executar lançamentos de longa distância com força e precisão, tentando evitar com isso o avanço dos corredores para a terceira ou quarta bases.
  1. Defensor externo central (CF; center field): aquele que cobre a área central do campo externo. Como também dá apoio aos dois lados do campo externo, necessariamente precisa ser um jogador que corre bem. Costuma-se colocar o melhor jogador defensivo do campo externo nessa posição.
  2. Defensor externo esquerdo (LF; left fielder): aquele que cobre o lado esquerdo do campo externo.
  1. Rebatedor: responsável por acertar as bolas arremessadas e pontuar nas partidas. No beisebol, os jogadores que estão na defesa em uma entrada atuam no ataque na entrada seguinte. Assim, o rebatedor, quando está na defesa, também atua em uma das posições defensivas listadas anteriormente. Em algumas ligas existe também a posição do batedor designado (DH ou designated hitter), em que um jogador especialista é designado para rebater no lugar do pitcher de sua equipe, permitindo que este seja preservado e se concentre somente nos arremessos. Os grandes rebatedores são verdadeiros ídolos, pois são capazes de mudar o rumo de uma partida com uma só tacada.Uma pausa para citar cinco grandes rebatedores da história das Grandes Ligas:
  1. Willie Mays
  2. Joe DiMaggio
  3. Mickey Mantle
  4. Hank Aaron
  5. Babe Ruth: considerado o maior e mais famoso jogador de todos os tempos. Nos Estados Unidos ele é igual ou maior do que o Pelé no Brasil.montagem1

 

Dinâmica da partida

  1. Arremessos

Tudo começa com um arremesso. O objetivo é acertar a zona de strike — área imaginária correspondente ao espaço entre o cotovelo (o meio entre a linha dos ombros e da cintura) e os joelhos do rebatedor, passando por cima da home plate, a base em formato de pentágono que delimita a largura e a profundidade da zona de strike.  Quem confirma se o arremesso foi válido é o juiz principal, posicionado atrás do receptor. Após o lançamento da bola, três situações podem ocorrer:

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  1. Strike (bola dentro da zona):a) A bola vai direto para a zona de strike.

b) O rebatedor tenta, mas não consegue acertar a bola.

c) Ou o rebatedor acerta a bola, mas ela ultrapassa a linha de foul (que marca os limites laterais do campo válido para uma rebatida), caracterizando uma foul ball (bola fora de jogo). Toda vez que se rebate uma foul ball, um strike é creditado contra o rebatedor e a favor do pitcher, exceto o terceiro e último, que necessariamente precisa parar direto nas mãos do receptor para ser considerado um strike perfeito e declarar a eliminação do rebatedor (strikeout). Se o rebatedor desviar a trajetória da bola e ela cair na foul zone ele permanecerá vivo, mesmo após o segundo strike, e a bola estará morta, tendo que se repetir a jogada.

2. Ball (bola fora da zona):

Se a bola não cruzar a zona de strike e o rebatedor não tentar acertá-la, o juiz considera o arremesso ruim e a favor do atacante.

Obs: O rebatedor também pode avançar para a primeira base sem ter rebatido uma bola sequer. Para isso, são necessárias quatro bolas fora da zona. Isso significa uma base por bolas (walk). Se já houver um jogador na primeira base, este vai para a segunda e assim por diante. Em outras palavras, um arremessador com controle ruim ou simplesmente num “mal dia” pode ser bastante prejudicial para sua equipe. Por isso o arremessador é também a posição mais suscetível a substituições durante o jogo, sendo em geral sacado de campo assim que o treinador verifica que já está cansado ou que por algum motivo técnico ou até físico ele não está mais acertando os arremessos na zona de strike como deveria.

3. Bola em jogo:

O rebatedor acerta a bola e a coloca dentro do território de jogo válido delimitado pelas linhas de foul (território fair)! Enquanto a defesa do time adversário tenta pegá-la, o rebatedor deve correr até uma base (seguindo a ordem: primeira base, segunda base, terceira base e home plate), onde se ele chegar antes da bola retornar ficará a SALVO e imune a qualquer ação da defesa, pelo menos enquanto permanecer em contato com a base, ou até que a jogada de outro companheiro de ataque o force a abandoná-la para avançar para a seguinte.

b) Rebatidas

Há quatro tipos de rebatidas:

  1. Simples: o rebatedor chega à primeira base e permanece ali.
  2. Dupla: com uma única tacada o rebatedor consegue chegar à segunda base.
  3. Tripla: o rebatedor consegue correr até a terceira base.
  4. Home run: é a jogada mais conhecida e celebrada. Ocorre quando a bola vai parar nas arquibancadas ou fora do estádio e o rebatedor consegue percorrer todas as bases sem o risco de ser eliminado. Como todos os corredores que estão em base no momento da rebatida acabam por pontuar também, é uma jogada que pode dar até quatro corridas para o time que estiver atacando. E alguns home runs podem chegar a mais de 140 metros de distância! Por esse motivo, os torcedores nos estádios costumam aplaudir de pé essa jogada.

Andamento da partida

Após rebater e chegar à primeira base, o jogador permanece nela até que um companheiro rebata outra bola ou consiga uma base por bolas. Quando isso acontece, o atleta que está na primeira base vai para a segunda base, e o que está na segunda vai para a terceira e assim por diante, com um jogador impulsionando o outro. Obs: Pela regra, dois atacantes do mesmo time não podem ocupar a mesma base.

Além das rebatidas o jogador do time atacante que já está em uma base também pode tentar avançar “roubando” bases. Para isso, ele precisa aproveitar momentos de distração da defesa ou tentar chegar à base seguinte enquanto o pitcher executa o movimento de arremesso para o rebatedor.

Tem como evitar o roubo de base? Sim, claro. Basta que o receptor pegue a bola arremessada pelo pitcher e a jogue para o jogador da defesa responsável pela base cobiçada.

Este precisa recebê-la antes da chegada do jogador adversário e fazer o tag out, ou seja, tocar o corredor com a bola antes que ele chegue na base. Se isso acontecer, o corredor será eliminado!

Eliminações

Um jogo de beisebol regular de nove entradas acaba quando 27 jogadores de um dos times são eliminados.
Mas como um jogador pode ser eliminado? Vamos às quatro possibilidades:

  1. Strikeout: ocorre quando o arremessador consegue três strikes contra o rebatedor.
  2. Force out (eliminação forçada): quando um jogador se vê em uma situação em que é forçado a avançar, só tem uma base para onde correr e a defesa, de posse da bola, pisa ou toca essa base com a bola, “ocupando-a” antes do corredor e deixando-o sem ter para onde ir — o que o elimina automaticamente.

3. Tag out: ocorre quando um defensor encosta a bola no atacante durante uma corrida de uma base para outra ou simplesmente quando o corredor perde o contato com a base durante uma jogada. Sem o contato com a base o corredor fica vulnerável e pode ser eliminado com um simples toque com a bola.

4. Fly out: acontece quando um jogador da defesa apanha a bola rebatida pelo atacante no ar antes de ela tocar o chão. O rebatedor é automaticamente eliminado e todos os corredores que se encontram afastados de suas bases são obrigados a retornar às bases de onde saíram no momento da rebatida para retocá-las (retouch) — só então eles podem tentar avançar para a base seguinte.

 

Encerramento do jogo

Vence a partida quem obtiver o maior número de corridas após, no mínimo, nove entradas ou 27 eliminações. (Tenho certeza de que há alguns minutos essa frase soaria como algo dito por um louco, né?)

Num primeiro momento, o beisebol parece uma atividade monótona e repleta de regras que a tornam chata. Puro engano. Trata-se de um esporte de estratégia genuína e simples. Com o passar do tempo, termos como eliminação, campo interno, arremessador ou ground out, entre outros, podem tornar-se, facilmente, expressões comuns do seu cotidiano.

O importante é ver o beisebol não como um simples esporte, mas como um estilo de vida: é um jogo em que você senta e assiste com o coração na mão por horas a fio. Isso porque em um segundo absolutamente tudo pode mudar. No fim, há uma certeza: depois de uma, duas, três partidas você estará mais do que apaixonado por esse esporte.

 

Curiosidades

Os play-offs do beisebol nos Estados Unidos são chamados de Post Season. Neles são jogadas as Division Series, as League Series e a World Series (Série “Mundial”), a série de jogos em que se encontram os vencedores das duas ligas da MLB (a Americana  e a Nacional) em uma melhor de sete  jogos — como acontece nos play-offs da NBA (basquete) e da NHL (hóquei).

As partidas são realizadas sempre nos meses de outubro a novembro. E o maior vencedor das Grandes Ligas é o New York Yankees, o time mais popular do país, com 27 títulos.

Para terminar: escolha um time. Assim, sua paixão estará completa. Confira aqui as equipes mais populares dos Estados Unidos.

 

No Brasil, as partidas são transmitidas pela ESPN (sempre aos domingos, terças, quartas e sextas à noite) e pela Fox Sports (às sextas e sábados).

Filmografia básica sobre beisebol:

  1. O homem que mudou o jogo (2012)
  2. 42 (2013)
  3. Amor em jogo (2005)
  4. Campo dos sonhos (1989)
  5. Por amor (1999)
  6. Curvas da vida (2012)
  7. Um time muito louco (1994)
  8. Uma equipe muito especial (1992)
  9. Desafio do destino (1990)
  10. Garra de campeões (1989)
  11. Um homem fora de série (1984)

 

Conheça Moneyball: o homem que mudou o jogo

André Sequeira, 34 anos, é jornalista há treze anos e amante de todos os esportes.

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Comentários

10 Respostas para “Corridas, rebatidas e eliminações: Entenda tudo sobre beisebol

  1. Muito legal! Eu já vinha acompanhando o esporte há um tempo e esse post explicou bem umas últimas dúvidas minhas. É uma pena que a imprensa brasileira mainstream ignore completamente esportes como o futebol americano, rugby e baseball (fizeram uma menção rápida recentemente no Jornal Nacional, mas só graças ao Paulo Orlando, primeiro brasileiro a disputar uma World Series) e que a imensa maioria do povo brasileiro ache que só existe futebol, mas quem sabe em um futuro próximo as coisas comecem a mudar, pois num país onde o taco se popularizou como esporte de rua, não vejo porque o baseball não teria seu espaço. 🙂

    E sempre bom lembrar esse comercial de 1998 da Pepsi:
    https://www.youtube.com/watch?v=hUUdth4cSL8

  2. Outra sugestão de filmografia para acrescentar à lista: a série animada Ace of Diamond. É justamente por causa dela que eu decidi pesquisar mais sobre as regras do baseball para entender o jogo, e assim encontrei essa matéria!

  3. o que significa o soco que os juízes dão um soco no ar qdo. o jogador vai reclamar

  4. Sou de Guarulhos e gostaria muito de aprender a jogar, alguem indica um lugar?

  5. o que significa o soco que os juízes dão um soco no ar qdo. o jogador vai reclamar

  6. Oi, Miquéias! Quando um jogador sofre strike out, o juiz sinaliza com algo que pode ser entendido como um soco. Às vezes, o jogador não concorda e se irrita com a decisão do juiz. Isso pode dar a impressão de uma expulsão.

    Também pode acontecer de, quando um jogador for expulso (ou ejected), alguns árbitros serem mais efusivos e fazerem gestos que se assemelhem a socos.

    Espero ter ajudado!

  7. Olá… Gostei muito do conteúdo.
    Por favor… É permitido o lançador acertar o rebatedor?
    Aparentemente não tem punição…pois o lançador parece não se importar muito, e o lançador aceita na boa… Isso nos vídeos que vi.

  8. Texto bem didático. Fiquei até com vontade de ver uma partida.

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