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Entrevista com Vitor Correia, nosso treinador de heróis

17 / maio / 2013

Se você já esteve presente em algum evento dos livros de Rick Riordan no Rio de Janeiro, organizado pela Intrínseca, certamente conhece o rapaz fantasiado de deus grego na foto ao lado. Vítor Correia, de 24 anos, estudante de História (bacharelado e licenciatura) na UFRJ, é o nosso treinador oficial de heróis desde o lançamento dos primeiros livros da série Percy Jackson e os olimpianos no Brasil. Amanhã, você vai poder assistir a mais uma de suas palestras divertidas e repletas de conteúdo sobre mitologia no evento de A Marca de Atena, na Livraria Cultura do Centro, em 3 sessões: às 13h, às 14h30 e às 16h. Confira abaixo a entrevista!

P: Qual é o deus da mitologia que você mais admira?

R: Bem, eu gosto do Dioniso/Baco por causa das festas, celebrações, animação… Mas não posso esquecer Hermes que, para mim, talvez seja o deus mais sensacional, por ser o comunicador da galera: leva e traz as mensagens, fala bem (é eloquente), fala várias línguas, é boa-praça à beça e ajuda a todos.

P: Como surgiu seu interesse pela mitologia?

R: Meu interesse pela mitologia é tão antigo quanto… Sei lá, quanto a própria mitologia, talvez! É um amor antigo; como 99% das pessoas que cresceram nos anos 90, eu assistia à Cavaleiros do Zodíaco. Tá, pode ser meio viagem, eu sei, mas acho que surgiu daí mesmo e várias outras coisas foram me influenciando. Acho realmente fascinante como diferentes sociedades têm diferentes entendimentos de mundo, e a mitologia nada mais é que uma forma de entender aquelas coisas inexplicáveis.

P: Quando foi o seu primeiro contato com as séries do Rick Riodan?

R: Descobri a série Percy Jackson e os olimpianos através de algumas divulgações da própria editora e do meu irmão, que trabalha na Intrínseca e me sugeriu a leitura. Na época em que li o primeiro, por sinal, eu estava tendo disciplinas de História Antiga e acabei sendo influenciado a procurar saber mais ainda sobre mitologia.

P: Você tem alguma série ou livro preferido de Rick Riodan?

R: Sempre que termino de ler um livro da série acho que aquele é o melhor. Acho que os livros do Riordan são como uma escada: o próximo passo está sempre mais alto, melhor, que o anterior; mas devo dizer que estou gostando mais da nova série, Os heróis do Olimpo, porque sinto que ela é mais madura. Os livros têm partes e temáticas mais sérias, mas sem perder graça, o que torna a leitura MUITO agradável!

P: Como é o seu trabalho como treinador de heróis?

R: Cansativo à beça!!! A preparação das apresentações consome um tempo incrível, além de muito estudo, afinal são muitos detalhezinhos a serem lembrados. Mesmo dando aulas e preparando várias outras atividades para a minha “vida mortal”, consigo me dedicar ao estudo desses deuses complexados que deixam meus cabelos azuis de preocupação. Ainda mais com essa bipolaridade, eles não se decidem entre a raiz grega ou romana! É tanta, mas TANTA variação que você não sabe se está falando com Baco ou Dioniso, com Netuno ou Poseidon, e tem que tomar cuidado pra não se referir ao deus errado pra não virar uma doninha ou um cupcake. Ou, pior, uma doninha com cobertura de cupcake, ou um cupcake de doninha…

P: Sobre os eventos, lembra-se de alguma história interessante ou divertida para contar?

R: Bem, o evento da Bienal do Rio em 2011 foi bem legal, apesar de não termos podido terminar. No estande da Intrínseca, começaram a aparecer umas… er, ahm… 50, 60, 100, MUITAS PESSOAS! Era TANTA gente que tivemos que interromper, ou melhor, interromperam para nós. Esse foi o primeiro evento em que eu me vesti como grego.

O evento do Museu Nacional de Belas Artes, no Centro, foi o meu favorito. Fizemos a atividade no Salão Nobre do Museu numa tarde de sábado fria e de bastante chuva. E por isso mesmo o evento foi tão legal! De novo: era TANTA gente (mais de 500 pessoas dessa vez), que não pudemos fazer a gincana que tínhamos programado com as peças do museu, mas foi muito legal pela participação e presença do público. Quando começou a chover, chegamos a achar que o pessoal pudesse desistir de ir (até porque foi num sábado de feriadão), mas parece que a chuva impediu a galera de fazer outras coisas, como ir à praia. Foi bem legal! Além da participação dos fãs da série (vários foram fantasiados/fazendo cosplay), acho bem legal também a participação dos pais/avós/tios/responsáveis, mostrando que todo mundo, novo ou mais velho, alto ou baixo, gordo ou magro, preto, branco, amarelo, roxo, rosa ou azul… todo mundo sabe alguma coisa sobre mitologia, e essa é a coisa que é tão fascinante pra mim!

Em todo evento, e em cada apresentação, por mais que estude e prepare, é impossível não aprender alguma coisinha nova, por mínima que seja.

Comentários

2 Respostas para “Entrevista com Vitor Correia, nosso treinador de heróis

  1. Incrível *-*
    Queria um dia participar de um evento assim <3… ou organizar um desse tipo ii~

    Parabéns pela dedicação *-*

  2. Incrível *-*
    Queria um dia participar de um evento assim <3… ou organizar um desse tipo ii~

    Parabéns pela dedicação *-*

    <3

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