A arte é importante em si mesma. Ou melhor: a arte pode ser uma ferramenta fundamental, capaz de nos ajudar a levar vidas mais plenas e felizes.
Muito se discute sobre o que é a arte. Em meio a incontáveis definições e teorias, uma questão essencial acaba ficando em segundo plano, talvez por provocar algum constrangimento: para que ela serve?
Para Alain de Botton e John Armstrong, essa pergunta nada tem de vergonhosa. Os dois defendem que a arte cumpre um propósito muito maior do que a transmissão de valores ou ideias — ela pode nos ajudar em nossos dilemas mais íntimos e cotidianos. Por que nosso emprego não nos satisfaz plenamente? Por que todo mundo parece ter uma vida mais interessante do que a nossa? Como podemos ter relacionamentos melhores? Por que a política é tão deprimente?
Arte como terapia sugere uma nova maneira de se interpretar a arte: ela tem qualidades terapêuticas e é capaz de oferecer soluções fascinantes para as angústias do dia a dia.
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